quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Professor de filosofia imagina o que Sócrates diria a Woody Allen

O professor de filosofia espanhol Juan Antonio Rivera usou os filmes de Woody Allen para escrever um livro de introdução à filosofia. Publicado pela editora Planeta, "O que Sócrates Diria a Woody Allen" debate temas como o amor e a morte em diversos clássicos do cinema.
Nascido no dia primeiro de dezembro de 1935, em Nova York, Allen é roteirista, diretor, ator, músico (clarinetista) e escritor. Em 1953, tentou estudar filosofia na Universidade de Nova York, mas foi expulso do curso.
Para celebrar o aniversário do cineasta, a Livraria da Folha reuniu alguns livros e filmes de Woody Allen.
A "Coleção Woody Allen" reúne 20 dos muitos filmes do diretor. O box traz, ao todo, mais de 30 horas de imagens. Estão presentes na coleção desde a comédia-pastelão "Bananas", de 1971, ao tragicômico e mais recente "Melinda e Melinda", de 2004.
Nos textos publicados em Que Loucura!, Woody Allen mistura humor, filosofia, psicanálise e história, tudo com uma indefectível dose da neurose moderna que é sua característica principal.
Em "A Pele de Sócrates", o escritor coloca-se no lugar do filósofo, nos seus últimos dias de vida, antes de ser obrigado a suicidar-se. Já no conto intitulado "O Caso Kugelmass", um professor, graças aos poderes de um obscuro mágico, é levado para dentro de Madame Bovary, onde viverá uma história de amor longe dos olhos de sua mulher supercontroladora.
Woody Allen, uma filmografia visual, publicada pela editora Taschen, apresenta os melhores momentos da carreira de diretor e da história do cinema.
Com legendas em italiano, português e espanhol, a publicação traz aos leitores imagens de sucessos que tiveram a mão do cineasta, como "A Rosa Púrpura do Cairo", "Tudo o que Você Sempre quis Saber Sobre Sexo, mas Tinha Medo de Perguntar", "Contos de Nova Iorque", "Cenas de um Shopping", "Poderosa Afrodite" e "Ponto Final"
Antes de iniciar, em meados da década de 1960, uma das mais brilhantes carreiras de cineasta, roteirista e ator do cinema moderno, Woody Allen trabalhou como humorista, contando piadas e fazendo sketches em bares e auditórios.
Com o sucesso de seus primeiros filmes, sua carreira foi catapultada à imprensa de peso norte-americana, e seus textos humorísticos passaram a ser publicados no jornal "The New York Times", e na revista "The New Yorker", entre outros veículos.
Cuca Fundida, lançado originalmente em 1971, é a primeira das três obras com textos curtos, geniais e impagáveis daquele que é talvez o maior cineasta norte-americano. Ao todo, são 17 textos que mesclam humor judaico, psicanálise, culpa, sexo e outros temperos e neuroses da vida moderna.
Sem Plumas apresenta 18 textos de formatos variados --peças, ensaios, contos, argumentos e outras improbabilidades-- que têm em comum a imaginação e o humor característicos de Allen.
Na hilariante peça "Morte", o autor faz uma paródia do velho mito da morte que vem buscar suas vítimas, e em "Deus", a outra peça curta do livro, o cineasta e escritor lança-se no teatro do absurdo e no teatro grego para fazer rir e pensar sobre seus assuntos preferidos: culpa, sexo, o que estamos fazendo aqui, qual o papel do artista no mundo e outras neuroses humanas.
Três histórias sobre infidelidade, ambientadas na cidade de Nova Iorque e em seus arredores, compõem Adultérios. Engraçadas e espirituosas, todas elas abordam o tema da traição e dos casos extraconjugais com personagens tipicamente nova-iorquinos, que surgem em cena de forma insuspeita e protagonizam situações inesperadas.
Nestas peças, encenadas com sucesso nos Estados Unidos, o leitor encontra várias temáticas que são preocupações recorrentes na obra do autor. É o caso das pessoas que tentam racionalizar as próprias ações, que se debatem com as possibilidades e as angústias da arte e, é claro, com a tentação dos casos fora da relação. Tudo no melhor estilo dos diálogos frenéticos e cheios de vivacidade, marca registrada da escrita do cineasta.
Woody Allen, que abriu esta edição do Festival de Cannes com o filme "Meia-Noite em Paris"
Woody Allen,que abriu esta edição do Festival de Cannes com o filme "Meia-Noite em Paris"

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/1015094-professor-de-filosofia-imagina-o-que-socrates-diria-a-woody-allen.shtml

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