domingo, 6 de setembro de 2020

SP determina 'fechar' turma por 14 dias se aluno testar positivo para covid...

 Se, depois da volta às aulas presenciais nas escolas de São Paulo, um aluno receber resultado positivo no teste para a covid-19, a turma à qual ele pertence deve ser "fechada" por 14 dias. Isto é, todos os alunos da turma que tiveram contato com ele deverão ficar em isolamento por esse período, sem frequentar a escola. 

Esta é uma das determinações publicadas hoje pelo governo João Doria (PSDB) em uma resolução no Diário Oficial. 

As diretrizes para a volta das atividades presenciais valem tanto para escolas públicas quanto para as particulares.


Governo João Doria (PSDB) divulgou hoje as diretrizes para a volta das atividades nas escolas do estado - Rodolfo Santos/Getty Images/iStockphoto

Governo João Doria (PSDB) divulgou hoje as diretrizes para a volta das atividades nas escolas do estado

A resolução diz também que, se houver um caso suspeito de covid-19, "a turma poderá frequentar a escola, pois há outras infecções respiratórias que se assemelham aos sinais e sintomas" da doença. 

Nas unidades escolares, a entrada de pessoas com sintomas de infecção pelo novo coronavírus não será permitida. 

O texto estabelece que, no caso de menores de idade que se encontrarem sintomáticos, pais ou responsáveis devem ser comunicados para buscar o aluno, "que deve aguardar em sala isolada e segura".

Estudantes, pais e profissionais da educação que apresentarem sintomas serão orientados a buscar o serviço de saúde e a manter isolamento por um período de dez dias a partir do início dos sintomas. 

Passado esse período, o aluno ou servidor poderá voltar à escola. Caso o estudante ou professor receba diagnóstico negativo para a covid-19, a volta às atividades escolares fica imediatamente autorizada. 

No caso de um professor ou outro servidor testar positivo para a covid-19, o governo determina que sejam rastreadas "todas as pessoas dentro da escola que estiveram a menos de um metro deste servidor por pelo menos 15 minutos". 

Esta informação deve ser então registrada em um sistema de monitoramento e as pessoas devem ser orientadas a permanecer em isolamento por 14 dias. 

Além disso, as escolas que oferecem ensino em tempo integral só poderão ofertar atividades escolares presenciais por até cinco horas diárias por aluno. 

Na oferta da merenda e alimentação escolar, será dada preferência à utilização de gêneros que não dependem de manipulação e preparo para o consumo.

Retorno opcional 

A partir de 8 de setembro, escolas públicas e particulares do estado de São Paulo poderão abrir para a realização de atividades de recuperação e acolhimento, desde que estejam em regiões que tenham permanecido na fase amarela do Plano São Paulo por pelo menos 28 dias. A retomada das aulas está programada para o dia 7 de outubro no estado.

O plano de retomada prevê um retorno gradual dos alunos. A resolução publicada hoje estabelece que as unidades da rede estadual poderão receber 20% dos alunos matriculados a cada dia, independentemente da etapa de ensino. 

Na cidade de São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) já descartou o retorno das atividades nas escolas em setembro. Segundo Covas, a prefeitura decidirá ainda em setembro se as aulas voltam ainda este ano ou apenas em 2021 na capital paulista.

Entre os protocolos estabelecidos pela resolução, há determinações para que os estudantes sejam separados em grupos ou turmas fixas para os recreios. Esses intervalos deverão ser feitos com revezamento das turmas, em horários alternados, e o distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas deve ser sempre respeitado. 

O texto também diz que a lavagem das mãos ou o uso de álcool em gel 70% antes das refeições deve ser incentivada tanto para alunos como para professores.

Há ainda orientações para a ida às escolas. A resolução estabelece que servidores, pais, responsáveis e alunos devem medir a temperatura tanto antes de ir à escola como na volta. "Caso a temperatura esteja acima de 37,5°C, a recomendação é ficar em casa", diz o texto. 

Os alunos e servidores também devem usar máscaras de tecido em todo o percurso de casa até a escola. No transporte escolar, a determinação é que a lotação dos veículos seja adequada de modo que se intercale um assento ocupado e um livre.

"Os estudantes devem ser orientados para evitar tocar nos bancos, portas, janelas e demais partes dos veículos do transporte escolar", diz a resolução, que especifica ainda que nos veículos devem ser disponibilizado álcool em gel 70% para que os alunos possam higienizar as mãos. 

Séries priorizadas na volta e atividades permitidas

A resolução publicada hoje estabelece que, para a volta, devem ser priorizados os 1º, 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental, além do 3º ano do ensino médio. 

O documento determina ainda que fica permitido o oferecimento das seguintes atividades nesta primeira etapa de retorno: 

Atividades de reforço e recuperação da aprendizagem; 

Acolhimento emocional; 

Orientação de estudos e tutoria pedagógica; 

Plantão de dúvidas; 

Avaliação diagnóstica e formativa; 

Atividades esportivas e culturais; 

Utilização da infraestrutura de tecnologia da informação da escola para estudo e acompanhamento das atividades escolares não presenciais.

FONTE:https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/09/01/sp-determina-fechar-turma-por-14-dias-se-aluno-testar-positivo-para-covid.htm

SP anuncia contratação de mil psicólogos para alunos e professores...

 O governo de São Paulo anunciou em (02/09) ,um novo programa para ajudar no equilíbrio emocional de alunos, professores e servidores da rede estadual de ensino no contexto da pandemia do novo coronavírus. 

João Doria (PSDB) disse que a administração estadual já contratou mil profissionais no âmbito do programa Psicólogos da Educação. "É o maior número de psicólogos contratados por um governo estadual ou federal em qualquer tempo. Uma licitação foi feita e conduzida pela Secretaria de Educação para estes psicólogos atenderem 3,5 milhões de estudantes e 250 mil professores e servidores do estado de São Paulo", afirmou o governador durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

Medida anunciada por João Doria visa ajudar alunos e professores por causa da pandemia - DEYVID EDSON/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Medida anunciada por João Doria visa ajudar alunos e professores por causa da pandemia

Segundo Doria, pesquisas recentes têm demonstrado que alunos e professores estão sofrendo transtornos psicológicos por causa da pandemia. 

As aulas presenciais seguem suspensas no estado desde março e o planejamento é que a partir do dia 8 de setembro sejam retomadas apenas atividades de reforço. 

"Pesquisas de opinião demonstram que 75% dos alunos e 50% dos professores tiveram alterações emocionais causadas pela pandemia", afirmou o governador, explicando também que os atendimentos psicológicos se darão inicialmente à distância.

"Os atendimentos serão feitos inicialmente por videoconferência, remotamente, como determina o Centro de Contingência (da covid-19)", disse Doria. "O suporte de psicólogos já era uma demanda histórica, mas se tornou ainda mais necessário diante da pandemia", acrescentou. 

Escolas fazem planejamento 

O secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, explicou melhor como funcionará o programa e disse que as escolas serão responsáveis por planejar como será usado o tempo disponível dos profissionais contratados pelo programa.

"A escola faz o planejamento do uso do psicólogo. Se uma escola tiver uma necessidade específica (pode apontar), mas em geral parte do próprio planejamento", afirmou o secretário. "Uma escola pequena, que vai ter cinco horas semanais de atendimento, pode ser usada para formação, orientação, para melhoria do próprio planejamento, e para um caso pontual."

Soares também orientou pais a procurarem a escola para se utilizarem do programa caso identifiquem algum provável caso de abuso dos seus filhos.

"Se identificou alguma coisa de um abuso, o psicólogo pode ajudar? A própria escola dirá. Se o pai sentir necessidade, ele logicamente já procura a escola", disse o secretário estadual.

FONTE:https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/09/02/sp-anuncia-contratacao-de-mil-psicologos-para-alunos-e-professores.htm

Escolas estaduais de São Paulo se mobilizam contra reabertura...

 Professores e diretores se mobilizaram contra a abertura das escolas estaduais de São Paulo e enviaram comunicados à Secretaria da Educação do Estado sobre a impossibilidade de volta às atividades presenciais em setembro. 

A previsão é de que escolas estaduais reabram a partir de terça em cidades paulistas que autorizaram o retorno, mas, mesmo nessas localidades, a pressão de parte dos docentes é para que colégios continuem fechados sob o argumento de risco de contaminação pelo coronavírus.

Professores e diretores de escolas estaduais de São Paulo enviaram comunicados à Secretaria da Educação - Getty Images

Professores e diretores de escolas estaduais de São Paulo enviaram comunicados à Secretaria da Educação.

Ontem, a Justiça negou liminar do sindicato dos professores que pedia o veto à reabertura. 

A Seduc afirma que casos de escolas que se recusam a reabrir são pontuais e 128 municípios sinalizaram permissão para abrir colégios estaduais, metade deles por meio de decretos.

Segundo a pasta, resultados preliminares de pesquisa com pais indicaram que de 20% a 30% dos alunos têm a intenção de voltar à escola neste mês. 

Já o porcentual de professores que desejam retornar em setembro não foi informado. 

"Não tive caso de escolas em que nenhum professor queira voltar", disse o subsecretário de articulação regional, Henrique Pimentel.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Júlia Marques

05/09/2020 

FONTE:https://educacao.uol.com.br/noticias/agencia-estado/2020/09/05/escolas-estaduais-de-sao-paulo-se-mobilizam-contra-reabertura.htm

Brasil pagará por abrir bar antes da escola', diz ativista da educação...

 Priscila Cruz, que se tornou a maior liderança de educação no terceiro setor nos últimos anos, enxerga um futuro triste para um país há quase seis meses com escolas fechadas e sem previsão de abertura em breve. 

"O Brasil vai pagar um preço muito alto por escolher abrir bar antes de escola", diz a presidente executiva do Todos pela Educação. 

"Dá para afirmar com certeza, a desigualdade e a evasão vão aumentar, a aprendizagem vai cair. E a consequência no médio e longo prazo para o País é brutal."

Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação - Todos Pela Educação

Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação

Mestre em Administração Pública por Harvard, Priscila gostaria de ver governadores e prefeitos obcecados por educação. "Queria que eles estivessem perdendo o sono porque as escolas estão fechadas." Em vez disso, temendo um mau resultado nas eleições de novembro, muitos têm se guiado por pesquisas em que a maioria da população se diz contrária à retomada. "A decisão de deixar a abertura para o ano que vem é a pior que pode existir. O prefeito pensa: é muito complexo, tem muita opinião. E empurra o problema com a barriga.".

O debate sobre a volta às aulas está polarizado e contaminado? 

É um debate complexo, tem vários componentes, e todos têm uma carga de verdade muito grande. Pais e professores estão inseguros. A educação e a aprendizagem estão sendo brutalmente afetadas, um problema enorme para cada estudante, que define as oportunidades que ele vai ter na vida, e um passivo para o País. Um terceiro componente é que as escolas não deveriam reabrir enquanto a pandemia não estiver controlada. E o quarto é que as aulas remotas são muito limitadoras e com resultados insuficientes. Qual é a dificuldade do debate público? Em geral, as pessoas pegam uma só dessas afirmações, uma bandeira. Qualquer posição que não inclua a complexidade do sistema vai ser parcial e reducionista. 

Qual é a solução então? 

O gestor público que visa ao bem coletivo olha para todos os argumentos, vê a verdade deles. Mas é função de uma liderança pública tomar a decisão e deixar claros os critérios. Não dá para virar uma bandeira, como "só volta depois da vacina". O resultado que se quer está claro: reduzir o impacto na educação e não fazer que a abertura tenha grande impacto na pandemia porque estamos falando em aumento de mortes. O que deveria ter sido feito se o Brasil priorizasse a educação - e isso não quer dizer não se preocupar com as vidas - era abrir as escolas antes do comércio, como outros países.Às custas da educação, Estados e municípios reabriram o comércio. Poderíamos, às custas do comércio, ter reaberto as escolas. 

As crianças eram tidas como grandes transmissoras da covid. 

Elas circulam nos shoppings também. Os espaços públicos estão lotados de crianças agora. Há pais que estão na praça, mas não querem volta às aulas.

Mas agora dá para abrir escolas? 

Já que o comércio foi reaberto, não temos mais essa carta na manga, a gente precisa ter um indicador claro do momento em que a escola pode abrir. O que significa ter a pandemia sob controle? Em São Paulo, é uma cesta de indicadores que gera as cores. É um sistema razoável, resolve para o gestor, mas não para a população. Porque há a insegurança com relação ao gestor. A gente tem uma cacofonia, presidente fala uma coisa, governadores outra, especialistas, outra, tem fake news. As cores não tranquilizam a população, ninguém sabe o que tem na caixa preta do amarelo, laranja. Se não tranquilizar, os pais não vão mandar os filhos, os professores não vão dar aula, e a abertura não vai funcionar. Tem de ter um indicador que todo mundo entenda, pode ser número de casos, média móvel, que indique o momento em que se ache razoável abrir. A comunicação é um fator determinante quando há tantos componentes no debate.

Alguns prefeitos estão colocando 2021 como esse indicador. 

Isso não é indicador, é decisão reducionista, preguiçosa, não considera a complexidade. Ele diz: independentemente de tudo, só volta ano que vem. Se estiver controlada em outubro, a decisão será mantida? E se a pandemia não estiver controlada em 2021, as aulas voltam? A decisão de deixar para 2021 é a pior que pode existir. O prefeito pensa: é complexo, tem muita opinião, e empurra o problema com a barriga. É ano eleitoral, tira o problema da frente. Decisões tomadas em 2020 vão moldar o País por décadas. Lideranças precisam entender que decisões difíceis e impopulares têm de ser tomadas.

Isso tudo demonstra desvalorização da educação no País? 

A população brasileira valoriza a educação da boca para fora. Quando uma população pressiona para abertura de bares e shopping, aí a verdadeira prioridade é revelada. O prejuízo para a educação desses seis meses vai ser muito profundo. Os livros de história vão mostrar. O Brasil vai se arrepender de ter optado por uma reabertura fora de ordem. Se o País tomar mais decisões equivocadas, a gente pode não recuperar nunca. A gente pode acelerar para um fracasso retumbante e não vai se recuperar dos efeitos da economia, vai aprofundar as desigualdades. Eu gostaria de ter governadores e prefeitos obcecados pela educação, perdendo o sono, estresse tóxico, violência doméstica, abusos. Dá para afirmar com certeza, a desigualdade e a evasão vão aumentar, a aprendizagem vai cair. A consequência no médio e longo prazo ao País é brutal. Ao reduzir a evasão, reduz a taxa de homicídio e há relação entre aprendizagem e salário futuro, crescimento econômico, condição sanitária. Se puder voltar as aulas um dia, esse dia vale a pena.

Muita gente acha que não vale. 

O vínculo com escola, com os professores, é premissa para a aprendizagem. O ensino remoto é menos eficiente porque a formação de vínculo é mais frágil. O fato de a criança ir para a escola um dia mantém o vínculo já construído ou ajuda a refazer o que foi enfraquecido. 

Se abrir em outubro, você mandará suas filhas para a escola? 

Sim.... 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE:https://educacao.uol.com.br/noticias/agencia-estado/2020/09/06/brasil-pagara-por-abrir-bar-antes-da-escola-diz-ativista-da-educacao.htm

Pandemia pode reduzir acesso de crianças refugiadas à educação...

 Ainda que a pandemia de covid-19 tenha afetado a rotina escolar de crianças em todo o mundo, a situação de estudantes refugiados causa preocupação entre especialistas. 

De acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), a convergência de obstáculos que se acentuaram com a crise sanitária pode resultar na negação ao direito de acesso à educação. 

O alerta consta no relatório Unindo Forças pela Educação de Pessoas Refugiadas.

De acordo com a entidade, até o final de 2019, 79,5 milhões de pessoas foram sujeitadas a deslocamentos forçados, das quais 26 milhões tiveram formalmente o reconhecimento da condição de refugiadas. 

No período, 264 mil recorreram ao governo brasileiro para reconhecimento da condição de refúgio. 

Desse total, cerca de 50 mil refugiados, de 55 nacionalidades, adquiriram o status formalmente, sendo que 90% eram provenientes da Venezuela e 4% crianças.

Crianças refugiadas caminham em chão repleto de lama em campo de refugiados na cidade de Grande-Synthe, no norte da França - Stephanie Lecocq/Efe

Crianças refugiadas caminham em chão repleto 

de lama em campo de refugiados na cidade de 

Grande-Synthe, no norte da França.

O relatório apresentado foi feito com base na análise de dados de 12 países, que concentram mais da metade da população de refugiados (Chade, Etiópia, Iraque, Jordânia, Líbano, Paquistão, Quênia, Ruanda, Sudão do Sul, Tanzânia, Turquia e Uganda). O alerta, entretanto, vale para outras localidades já que é possível que haja recrudescimento das dificuldades entre crianças e adolescentes refugiadas em idade escolar.

No Brasil, com a pandemia e a digitalização das salas de aula, a exclusão escolar para as camadas mais pobres da população já é realidade, segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

 Segundo a chefe do escritório do Acnur em São Paulo, Maria Beatriz Nogueira, a anulação de direitos ocorreu não apenas quanto à oferta educacional, mas em termos de conectividade, algo essencial em uma fase na qual o ensino remoto se consolida. 

Também foram relatados problemas de acesso à água potável, habitação, transporte, saneamento básico e oportunidades de emprego. 

Ela destaca, ainda, que a inserção no ambiente escolar é um dos principais mecanismos, senão o principal, de integração local das famílias. 

"As crianças começam uma atividade diária, o ensino da língua local é potencializado de uma forma exponencial, os pais começam a conviver, preconceitos começam a ser desfeitos, novos apoios começam a surgir. Então, sempre, de nossa experiência, é uma das principais ferramentas, senão a principal, de inclusão social das famílias e isso está cada vez mais distante nesse contexto de pandemia", afirma.

FONTE:https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/09/05/pandemia-pode-reduzir-acesso-de-criancas-refugiadas-a-educacao.htm