terça-feira, 31 de julho de 2012

Seminário discute uso de novas tecnologias nas escolas


O Núcleo Regional de Educação de Toledo promoveu o Seminário “O Uso Pedagógico das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas Escolas”. O evento aconteceu nessa quarta-feira (25) no Teatro Municipal de Toledo. Aproximadamente 900 pessoas compareceram, entre professores, funcionários e outros interessados pelo tema.

O Seminário foi parte integrante do curso “Uso das TIC na Escola: Entre Limites e Possibilidades na Gestão Escolar”, que foi realizado com gestores e pedagogos das escolas estaduais durante o primeiro semestre. Em todo o Paraná, foram 60 turmas formadas neste curso, totalizando mais de 1.800 pessoas.

A atividade contou com uma palestra com José Manuel Moran, professor da Universidade de São Paulo (USP). Ele afirma que a escola tende primeiro a proibir as novas tecnologias, por ser uma ação mais fácil, mas não é a solução. “Todas as tecnologias têm um potencial que pode ser apropriado pelos professores, ajudando os alunos a se relacionar com elas de uma maneira construtiva”, comentou o especialista.


Evento foi parte do curso “Uso das TIC na Escola: Entre Limites e Possibilidades na Gestão Escolar” realizado com gestores e pedagogos.
Foto: Divulgação/NRE Toledo
Evento foi parte do curso “Uso das TIC na Escola: Entre Limites e Possibilidades na Gestão Escolar” realizado com gestores e pedagogos.

Para a professora Vera Lucia Campos, da Escola Estadual Ribeiro de Campos, de Goioerê, esta foi uma oportunidade de ouvir o autor que inspirou seus trabalhos e pesquisas. “A fala dele é muito importante para embasar os professores na hora de aplicar as tecnologias no ambiente escolar”, afirmou.

Segundo a representante da Coordenação de Apoio ao Uso das Tecnologias da SEED, Gisele do Rocio Guimarães, o estado do Paraná está à frente no País no desenvolvimento desse tema. “É lógico que o objetivo é sempre melhorar, mas quando comparamos o Paraná com outros estados do Brasil, vemos que já avançamos muito nesta questão, em virtude das políticas públicas que vêm sendo implantadas”.

Evento foi parte do curso “Uso das TIC na Escola: Entre Limites e Possibilidades na Gestão Escolar” realizado com gestores e pedagogos.
Foto: Divulgação/NRE Toledo
Evento foi parte do curso “Uso das TIC na Escola: Entre Limites e Possibilidades na Gestão Escolar” realizado com gestores e pedagogos.




Escola participa de treinamento de brigadas escolares


A comunidade escolar do Colégio Estadual Polivalente, em Curitiba, participou nessa quinta-feira (26) das atividades do programa “Brigadas Escolares, Defesa Civil na Escola”, coordenado pela Secretaria de Estado da Educação (SEED) e Defesa Civil. Os professores e funcionários frequentaram as aulas teóricas do plano de abandono enquanto os estudantes realizaram a parte prática.

Também participaram do evento técnicos dos Núcleos Regionais de Educação de Curitiba, Área Metropolitana Norte e Sul, Paranaguá, Wenceslau Braz, Irati, Ponta Grossa, União da Vitória e Telêmaco Borba, técnicos da SEED, Defesa Civil, Batalhão da Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) e Corpo de Bombeiros.

Antes de simularem a saída das salas, 517 alunos tiveram palestras com os técnicos das regionais de Educação, e policiais da Patrulha Escolar e do Corpo de Bombeiros. “Toda informação que vier para os nossos alunos é bem vinda, porque eles poderão usar aqui na escola e levar para a casa. Os alunos sãos os melhores multiplicadores de informação e repassarão para a família, amigos”, disse o diretor Ronaldo Rodrigues Mello.

Os representantes dos núcleos ainda farão o repasse das informações para as escolas atendidas pelas regionais. “É importante esse tipo de trabalho porque o conhecimento que estamos adquirindo aqui será transmitido para outras regiões do estado e disseminando por toda a comunidade”, contou Kely Ferraz, professora do Colégio Estadual Pedro Araújo Neto, em General Carneiro.

O programa serve para preparar os alunos para situações diversas que podem acontecer dentro e fora da escola. “Nós queremos despertar uma consciência de segurança nos alunos e a preservação da vida. Estamos deixando os alunos preparados para situações que podem acontecer na escola, em casa ou em qualquer lugar. A nossa ideia é mudar a mentalidade das pessoas e isso começa nas escolas”, explicou o capitão da Defesa Civil, Emídio Angelotti.

Estudantes tiveram palestras sobre segurança e preservação da vida e simularam abandono das salas de aula.
Foto: Giuliano Gomes/SEED
Estudantes tiveram palestras sobre segurança e preservação da vida e simularam abandono das salas de aula.

BRIGADAS ESCOLARES - O programa é uma parceira entre Defesa Civil, Batalhão da Patrulha Escolar (BPEC) e Secretaria de Estado da Educação (SEED) e é dividido em três etapas. Primeiro é feita a capacitação dos agentes multiplicadores. Em seguida o plano de abandono, e por fim a adequação das edificações às normas do Corpo de Bombeiros. Estão previstas a capacitação de 64 técnicos dos Núcleos, 30 bombeiros e 64 representantes da Patrulha Escolar para atuarem como multiplicadores das ações da Defesa Civil.

Estudantes tiveram palestras sobre segurança e preservação da vida e simularam abandono das salas de aula.
Foto: Giuliano Gomes/SEED
Estudantes tiveram palestras sobre segurança e preservação da vida e simularam abandono das salas de aula.


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Meu filho falou um palavrão, e agora?

As crianças repetem o que ouvem e, normalmente, não sabem o que aquilo significa. Conte como você reage e confira dicas do que fazer quando seu filho fala um palavrão

 

 

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Palavrão: pais não podem achar engraçado e 
devem dar o exemplo
 
Se você for pego de surpresa, é capaz até de dar risada. Mas depois vem aquela sensação de que a reação não foi adequada. E realmente não é assim que adultos devem reagir quando crianças falam algum palavrão.
“Muitas vezes a risada dos pais ou de qualquer adulto que esteja perto vem de forma muito espontânea. Se isso acontecer com você, respire fundo e mude de atitude. Explique que aquela palavra não deve ser repetida e dê uma opção de vocabulário para a criança fazer a substituição”, ensina Larissa Fonseca, psicopedagoga.
Normalmente alheia ao significado do palavrão, a criança está apenas repetindo o que ouviu em alguma ocasião. Ela consegue, inclusive, inserir essa palavra em contexto parecido ao que presenciou. Por exemplo, quando vê o pai nervoso falando “droga”, poderá dizer a mesma palavra em um momento de frustração.

Linguagem simples
 
A estudante de psicologia Franciele Rupel Yoshizawa conta que o filho mais velho, de sete anos, não sabe exatamente o que quer dizer o palavrão, mas entende o sentido que a palavra tem. “Percebi que ele sabia que aquilo poderia ser dito em um momento de ‘fúria’ e que iria atingir de forma negativa a pessoa para quem ele dirigisse o xingamento. Mas o significado da palavra em si ele não sabia.”

Isso é comum. De acordo com a psicóloga Dora Lorch, autora do livro “Superdicas para Educar Bem seu Fiho” (Editora Saraiva), os pais precisam explicar em uma linguagem bastante simples que aquilo é ofensivo. “Alguns pais ficam bravos, mas não adianta. A criança não sabe direito o que falou. Explicar é a melhor maneira de lidar com essa situação.”

 

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Reagir adequadamente é a melhor maneira de 
evitar que a criança repita palavras feias
 
Faça o que eu digo...
 
Não falar palavrões na frente de uma criança é a primeira atitude dos pais para evitar que ela repita isso. Parece fácil, mas nem sempre é o que se vê na prática. Muitos pais parecem seguir a máxima do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, segundo Dora.
“Nas famílias existe uma diferença entre o que os pais falam e fazem. Observamos isso quando pedem para as crianças comerem verdura e no seu prato tem apenas arroz e batata frita. Com palavrões não é diferente”, afirma Dora.
Mãe de uma menina de pouco mais de dois anos, Juliana Ferreira procura ser coerente na educação da filha. “Não temos o costume de falar palavrões em casa. Quando ela fala ‘droga’ ou ‘caramba’ porque ouviu alguém dizer, explico que é feio e não devemos repetir essas palavras. Para mim não tem palavrão mais leve. Tento evitar ao máximo.”

Argumentos
 
Franciele também se policia para que os filhos não ouçam, e consequentemente repitam, palavrões com frequência. Como o contato com outras pessoas e crianças é inevitável, ela aposta na boa educação dentro de casa para desestimular os exemplos negativos. “A qualidade da educação que os pais dão faz toda a diferença. Palavrão, além de ser feio, faz com que a pessoa perca a razão. Quero que meus filhos tenham argumentos ao invés de usar palavrões em situações adversas.”
“Os pais não têm controle sobre tudo a que as crianças têm acesso, seja na escola, com a babá ou mesmo com o irmão mais velho. Eles precisam aprender a lidar com essa situação”, afirma Larissa Fonseca. Mesmo com esses problemas pontuais, o contato social da criança com outras pessoas deve ser mantido.

Seu filho falou um palavrão e você não sabe como agir? Confira as dicas da psicóloga Dora Lorch e da psicopedagoga Larissa Fonseca:
 
- Explique, com uma linguagem simples, que a palavra é feia e não deve ser repetida. Diga que palavrões podem deixar as pessoas tristes por que é ofensivo.
- Ofereça um sinônimo para que a criança possa substituir o palavrão.
- Não ignore o que a criança acabou de falar. Ela não vai aprender sozinha que aquilo é ruim.
- Não brigue em excesso, afinal ela, normalmente, não sabe o que a palavra significa.
- Tente não achar graça ou dar risada.
- Não dê tanta importância ao fato. Explique que aquilo não deve ser repetido e pronto. Evite ficar voltando a este assunto.


FONTE:http://delas.ig.com.br/filhos/2012-07-11/meu-filho-falou-um-palavrao-e-agora.html




 

terça-feira, 3 de julho de 2012

No Paraná: Vereadores decidem se crianças serão obrigadas a rezar o Pai-Nosso antes da aula


Vereadores de Apucarana decidem se crianças serão obrigadas a rezar o Pai-Nosso antes da aula



Curitiba – A Câmara Municipal de Apucarana (PR) analisa na sessão desta segunda-feira (2), em segunda votação, projeto de lei que pretende instituir a oração diária do Pai-Nosso em todas as escolas da rede municipal. "Nos horários de entrada das primeiras aulas de cada período, nos estabelecimentos oficiais de ensino da rede municipal, deverá ser realizada a oração universal do Pai-Nosso", diz o projeto, aprovado em primeira votação, por unanimidade, no último dia 25.
Autor da proposta, o vereador José Airton Araújo (PR), que ainda trabalha como vendedor ambulante e é conhecido como Deco do Cachorro-Quente, argumenta que a ideia reduziria os índices de violência e os casos de agressões de alunos contra professores. "Com uma oração, a criança já entra na sala de aula mais tranquila", justificou o parlamentar, em entrevista à Agência Brasil.
Localizada na região norte do Paraná, a 370 quilômetros de Curitiba, Apucarana tem 11 vereadores. O regimento do Legislativo municipal prevê três votações para um projeto ser aprovado. A reportagem da Agência Brasil apurou que, desde 2009, há uma lei sobre o mesmo tema em vigor na cidade. A legislação, porém, parece ser desconhecida pela maioria da população da cidade e não vem sendo cumprida.
Trata-se da Lei Municipal 217/2009, que obriga os professores da rede municipal a ministrar, em sala de aula, a leitura diária de um trecho da Bíblia, de livre escolha, seguida de uma oração. A lei também é de autoria do vereador José Airton. "Essa lei só existe no papel", diz Clotilde Corrêa Gomes, professora de inglês e português em Apucarana. Outras pessoas ouvidas pela reportagem também revelaram que sequer tinham conhecimento acerca da lei em vigor.
Questionado, o vereador Deco negou que a norma esteja sendo ignorada. Em defesa de seu novo projeto, o parlamentar, que é membro da igreja Assembleia de Deus, elogia o conteúdo da oração especificada em sua proposta. "A oração do Pai-Nosso é universal, não é só dos católicos e evangélicos", alega José Airton. "Ela é perfeita, um testemunho de vida em cada palavra."
A professora é contra a medida. "Acho um absurdo. Ao instituir uma oração estritamente cristã, o projeto tira o direito das crianças que vêm de famílias de outras crenças, como umbanda, candomblé, budismo, espiritismo, ou ainda das que não têm religião alguma", diz Clotilde. "É uma intimidação, uma forma de bullying."
Mãe de dois alunos que frequentam escolas de ensino fundamental em Apucarana, Alexandra Deretti concorda com a professora. "Eu sou católica, mas sou contra uma imposição desse tipo."
Apucarana tem cerca de 120 mil habitantes e pouco mais de 58,5 mil estudantes matriculados em escolas públicas e particulares. O Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Educação já se pronunciou dizendo que as escolas não devem adotar propostas que contrariem a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação.
"A gente até entende as boas intenções do vereador, mas não cabe ao Estado impor valor religioso algum. A proposta tende a aumentar a intolerância", avalia Gustavo Biscaia de Lacerda, sociólogo da Universidade Federal do Paraná. "Também é questionável estabelecer relação de causalidade entre religião e violência, já que a quantidade de pessoas presas e que são adeptas de alguma religião não é pequena."
A Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos informou que pretende denunciar o caso ao Ministério Público do Paraná. No último mês de abril, o Tribunal de Justiça da Bahia derrubou uma lei similar aprovada na cidade de Ilhéus, com o argumento de que se tratava de proselitismo religioso, o que é inconstitucional.
Em março deste ano, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul julgou procedente um pedido de retirada dos crucifixos dos prédios da Justiça gaúcha. "A laicidade é a garantia, pelo Estado, da liberdade religiosa de todos os cidadãos, sem preferência por uma ou outra corrente de fé", diz trecho da decisão. "O Estado não tem religião. É laico. Assim sendo, independentemente do credo ou da crença pessoal do administrador, o espaço das salas de sessões ou audiências, corredores e saguões de prédios do Poder Judiciário não podem ostentar quaisquer símbolos religiosos."

Fernando César Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Edição: Lana Cristina

FONTE: http://www.ariquemesonline.com.br/textos.asp?codigo=29547

 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

SESA e SEED orientam NREs sobre prevenção à gripe H1N1


A Secretaria de Estado da Educação (SEED) e os Núcleos Regionais de Educação (NRE) participaram nesta quarta-feira (27) de uma webconferência sobre a gripe A (H1N1). Durante uma hora, técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e um especialista convidado repassaram informações sobre a doença e responderam a questionamentos dos participantes, enviados pela internet.

De acordo com Miriam Woiski, chefe do departamento de controle de agravos estratégicos da SESA, divulgar informações ajuda na prevenção da gripe. “Com o aumento do número de casos, contamos com toda a comunidade para ajudar na divulgação dos sintomas e das medidas de higiene e prevenção”, disse.

O especialista convidado da webconferência foi Clóvis Arns da Cunha, médico infectologista e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ele orientou os participantes sobre cuidados a ter nas escolas, além de passar detalhes sobre a área médica. “Este é o momento em que todos podem ajudar, principalmente os professores, multiplicando a informação sobre a doença”, afirmou.

Para o chefe do Núcleo Regional de Educação de Curitiba, Maurício Pastor dos Santos, a palestra foi esclarecedora e prática. “Tivemos orientações de como proceder em relação a possíveis casos que possam acontecer nas escolas”, disse.

A SESA divulgou um novo boletim informativo da gripe A no Paraná. Neste ano, 180 casos de Influenza H1N1 foram diagnosticados no Estado.



http://www.educacao.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/727/gripe.jpg