segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Gestão escolar: checklist para a reta final de 2021

No fechamento do ano letivo, coordenadores e diretores apontam as tarefas e demandas que devem estar no radar da equipe




Avaliações, reuniões com os responsáveis, conselhos de classe, planejamento e muitas outras demandas surgem no final do ano nas escolas. Após um período atípico como o de 2021, a essas tarefas se juntam uma série de novos desafios. Em alguns casos, essas demandas se entrelaçaram com o retorno presencial, deixando o cenário ainda mais complexo. 

Foi esse o caso da Escola Estadual Doutor Pompílio Guimarães, em Leopoldina (MG). “O fim do ano já é muito tenso sem pandemia, porque é o fechamento de uma série de coisas. Além dessa rotina, temos de lidar com a obrigatoriedade do retorno [presencial] no último mês do ano", explica o diretor João Paulo Pereira de Araújo. 

Assim como a escola mineira, muitas outras também viveram, no segundo semestre deste ano, o tão aguardado retorno presencial, integralmente ou no formato híbrido. Com isso, foi possível começar a ver resultados das ações pedagógicas e dar início ao processo de recuperação das aprendizagens. No entanto, com o fim do ano letivo, é preciso pausar esse trabalho para avaliar o que foi realizado e planejar o que ficará para 2022. “Estamos interrompendo um ciclo. Ainda não conseguimos nos habituar ao retorno. É um fechamento diferente de outros anos”, aponta João Paulo. 

Nesse contexto, conversamos com sete gestores de escolas públicas para pensar nas demandas que surgem no final do ano. Reunimos tarefas que estão mapeadas pelos educadores e os caminhos para cumprir as entregas que são de responsabilidade da coordenação, da direção e, ainda, as que são compartilhadas. 

PARA OS COORDENADORES

Formação de professores

Monica Bordon, coordenadora na Escola Municipal Jardim Lúcia, em Sumaré (SP), diz que os coordenadores não devem terminar o ano sem verificar se foram cumpridas todas as formações que estavam previstas. Eles também podem começar a planejar as primeiras formações de 2022. 

Na Escola de Ensino Fundamental Infante Dom Henrique, em São Paulo (SP), esse trabalho já está sendo feito. Para o começo do próximo ano, Fabiana Raposo, coordenadora na instituição, prevê que a equipe discuta como usar recursos digitais a favor da aprendizagem. “Foi [um aspecto] desafiador neste ano, mas já está sendo planejado para o próximo. Vamos pensar em projetos relacionados a tecnologia". 

É importante também garantir os registros e a documentação do conhecimento que foi construído durante as formações na escola. Murilo Cassimiro, coordenador na Escola em Tempo Integral Prefeito João Lyra Filho, em Caruaru (PE), conta que gostaria de montar um material com as ideias e sugestões que surgiram durante uma formação sobre como avaliar os alunos. Esse documento servirá de apoio para os professores novos e de consulta para quem já estava na escola.

Avaliações internas e externas

Murilo também diz que tem sido muito difícil avaliar. “Não é justo medir [o desempenho dos alunos] de apenas um jeito, porque cada um viveu a pandemia de uma maneira. Por isso, precisamos repensar a forma de avaliar”, ressalta.

Além de apoiar os professores na decisão de como fazer essa verificação, os coordenadores também têm as demandas das avaliações externas, como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) ou aquelas que vêm das secretarias. Por isso, é necessário garantir um plano para a preparação dos alunos para essas provas. Na Escola Municipal Prof. Waldir Garcia, em Manaus (AM), esse aspecto já está bem planejado. “Todo o grupo está focado no Saeb para preparar as crianças e mostrar [a elas] a importância [da avaliação]. Não mudou muito de como fazíamos antes”, pontua a coordenadora Amanda Freitas. 

O trabalho posterior às avaliações também é central. “É papel da coordenação analisar os resultados para planejar com os professores as estratégias de recuperação”, completa Fabiana. 

Autoavaliação dos docentes

Neste fim de ano, outro ponto de atenção da coordenação é o desenvolvimento da sua equipe docente. Ter um momento de reflexão sobre a prática docente e garantir que cada professor possa fazer uma avaliação do seu trabalho durante o ano — compartilhando pontos positivos com os colegas e identificando aqueles que podem ser melhorados — trazem insumos para planejar o próprio trabalho do gestor em 2022. “Com a autoavaliação, o coordenador consegue identificar [por exemplo] o que pode ser reforçado nas formações”, exemplifica Amanda. 

Planejamento de 2022

Com base nas experiências de 2021, nas avaliações e no parecer de professores, alunos e famílias, a coordenação deve começar a pensar no planejamento pedagógico para o próximo ano letivo. Especialmente, em relação a como organizar o trabalho de recuperação das aprendizagens que ficaram para trás ao longo da pandemia. 

“Temos mapeado as dificuldades e defasagens, mas não conseguimos suprir essa demanda este ano. [No entanto] vamos deixar tudo encaminhado para iniciar o próximo ano sabendo quais alunos precisam de um cuidado maior”, conta o coordenador Murilo. “Ao começar o ano, parece que iniciamos do zero, perde-se muita informação. A ideia é deixar isso mais organizado para começar focado nas dificuldades e no que cada um precisa”, complementa.

Validação de documentos

Para fazer o fechamento do ano, a coordenação também precisa validar alguns documentos. No caso de Monica, de Sumaré (SP), ela tem de validar e garantir que os diários de classe de cada turma estejam em dia. Além desses diários que vão para a Secretaria, há materiais que ficam na escola, como os registros das atividades que foram realizadas durante 2021 e os pareceres dos professores sobre o desenvolvimento de cada aluno, que devem estar atualizados e organizados. “Os professores registram em um caderno físico e [também sobem no] drive da escola”, explica a coordenadora. Dessa forma, fica um material para consulta de outras pessoas da equipe.

PARA OS DIRETORES

Prestação de contas

Não é possível pensar no trabalho pedagógico sem um orçamento para viabilizá-lo, o que inclui desde a aquisição de materiais até a garantia da merenda. Cada rede tem um cronograma de entrega do orçamento para 2022. Enquanto algumas já terminam o ano com a previsão e o planejamento dos gastos para os próximos 12 meses, outras fazem a reprogramação de verbas que não foram utilizadas em 2021, mas que serão usadas no ano seguinte, ou apenas o balanço financeiro e a comprovação de gastos.

Por isso, é fundamental estar atento às datas da sua rede para garantir os prazos e não ter nenhum problema no próximo ano. “Imagina ter o caixa escolar bloqueado no início do ano e não ter merenda? Imagina o caos”, alerta o diretor João Paulo, de Leopoldina (MG).

Inventário e planejamento dos espaços para 2022

O orçamento para o ano seguinte deve envolver também a organização e o planejamento dos espaços escolares. Para levantar as melhorias necessárias ou mesmo a compra de materiais — especialmente em um contexto em que ainda será essencial adotar medidas de segurança contra a covid-19 —, é preciso repensar cada espaço, desde o refeitório e o pátio da escola até o laboratório. 

Também é comum que no final do ano seja realizado o inventário [relação dos bens] da escola —  trabalho que também passa pela validação do diretor. 

Atribuição das salas e organização dos horários

Não é possível pensar no planejamento de 2022 sem considerar a composição da equipe escolar, fazer a atribuição de turmas e definir os horários dos professores. Para Rubia Dias, diretora na Escola de Ensino Fundamental Suzete Cuendet, em Vitória (ES), também é importante se preparar para a recepção dos novos professores que chegarão no próximo ano letivo. “Eu gosto de sentar com eles para explicar a rotina escolar”, conta. 

PARA FAZER EM PARCERIA

Na prática, há muitas tarefas da gestão que são compartilhadas entre coordenação e direção ou realizadas com o apoio dos professores, funcionários da escola, famílias e alunos. Por isso, os educadores também destacaram essas tarefas que demandam o olhar de toda a equipe escolar. 

Conselho de classe

Para Murilo, de Caruaru (PE), a gestão deve garantir que o conselho de classe seja mais significativo e não um lugar para aprovar [os estudantes] ou não. “É importante que seja um momento para trazer as dificuldades e potencialidades [dos alunos e do trabalho docente]”, explica. 

Para tal, a gestão deve apoiar e orientar os educadores para que se preparem para o conselho, garantir a participação — ou colher previamente os pareceres — de alunos e responsáveis e organizar um momento para o grupo refletir e fazer um balanço de 2021. 

Revisão dos documentos da escola

O planejamento de 2022 também é o momento de revisar o projeto político-pedagógico (PPP) da escola. Na instituição onde João Paulo atua, a revisão do documento acontece três vezes ao ano. O momento do fechamento é a hora de rever o que está proposto, estabelecer metas para 2022, verificar o que já foi possível atingir e o que mudou. “Já pegamos o PPP e começamos a pesquisar com os alunos para [colher contribuições]”, comenta o diretor. Nos últimos três dias de trabalho, professores, equipe gestora e funcionários se reúnem para olhar para o PPP, fazer a autoavaliação e começar o planejamento das ações — trabalho que será concluído no início do ano seguinte.

Esse também pode ser um bom momento para olhar para o plano institucional, documento que estabelece objetivos, prazos e tarefas para melhorar ou resolver uma questão da escola. Esse plano de ação orientará o trabalho da gestão, em parceria com a comunidade, no próximo ano 

Outro documento que deve ser revisitado é o regimento escolar, que traz as regras de funcionamento da escola. A gestão deve pensar em mudanças ou pontos que devem ser acrescidos ou retirados desse manual. No início do ano, é possível consolidar essas alterações, apresentar o documento para a comunidade e discuti-lo. 

Avaliação institucional

Em algumas escolas, como na instituição onde a coordenadora Monica trabalha, é comum que, no final do ano, seja realizada uma avaliação institucional, em que todos os educadores e funcionários avaliam o que foi alcançado e o que pode ser melhorado. Essa avaliação também serve para mapear novas demandas. Nesse momento, a equipe de professores faz uma verificação da experiência em quatro frentes: relacionamento com as famílias, com os alunos e com a gestão escolar, além de uma autoavaliação de sua prática docente. 

Busca ativa

No contexto da pandemia, a busca ativa foi uma prática muito importante e, no fechamento do ano, não se pode descuidar das ações para atrair os alunos para a escola e garantir o retorno deles no período seguinte. “Continuamos fazendo visitas às casas desses estudantes para tentar ajudá-los e fazer com que retornem. O objetivo é entender a situação e trazê-los de volta. Temos de pensar em estratégias para mantê-los na escola e continuar a recuperação das aprendizagens”, diz Fabiana, de São Paulo (SP). Essa também é uma meta de Murilo: “Quero recuperar os alunos que ainda não retornaram. Não depende só da escola, [mas desejo] continuar fazendo o melhor”. 

Atendimento às famílias

Apesar das muitas dificuldades desse período, a aproximação entre famílias e escola e a construção de uma nova relação é um legado que não pode ser perdido. Por isso, é importante que a gestão pense em formas de levar essa parceria para o próximo ano. “Tem um trabalho que foi feito ao longo da pandemia e que podemos dar continuidade. [Por exemplo,] manter os grupos de WhatsApp como uma comunicação direta [das famílias] com a gestão escolar”, sugere João Paulo. 

Além disso, cabe à equipe pedagógica organizar o atendimento das famílias, garantir as devolutivas do conselho escolar, apresentar o plano de ação para os alunos e tirar as dúvidas que aparecerem. Também podem surgir questionamentos sobre o funcionamento da escola no próximo ano. Por isso, é fundamental ter um olhar cuidadoso e um tempo na agenda para as reuniões com os responsáveis. 

Foco no acolhimento e no bem-estar da comunidade

O fechamento de um ano atípico com tantas perdas e desafios deve incluir um cuidado especial com o aspecto socioemocional de toda a comunidade escolar. “Já tínhamos antes uma preocupação com o emocional, agora triplicamos o olhar acolhedor [para os estudantes e suas famílias]. Temos que reconhecer cada um com suas histórias, deixar de lado a questão da nota, da burocracia. Sabemos que temos de entregar [as demandas burocráticas e administrativas], mas hoje não é mais importante”, destaca a coordenadora Amanda, de Manaus (AM). 

João Paulo salienta a relevância de cuidar da saúde mental e física de professores e funcionários. “[Temos de garantir] que o fechamento da escola no final do ano não vai nos enfraquecer, mas sim potencializar as energias que precisamos para começar um 2022 com as escolas abertas e fazendo o trabalho que temos de fazer: transformar vidas [com a Educação]”, finaliza o diretor.

FONTE:https://novaescola.org.br/conteudo/20769/especial-como-planejar-o-fechamento-do-ano-checklist-gestores



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Retomada presencial: 8 cursos para se preparar para o ensino híbrido

 

Saiba como adaptar as metodologias ativas às aulas presenciais e remotas, e conheça ferramentas digitais que otimizam as atividades.

Há nove meses sem aulas presenciais, professores pelo Brasil acompanham as discussões sobre a retomada presencial. Junto a essa expectativa está a preocupação em como se preparar para esse momento, já que as aulas remotas vão continuar acontecendo. A recepção das turmas, abordagens pedagógicas adaptadas ao ensino híbrido, ferramentas digitais são alguns dos aspectos que precisam ser levados em conta nesse novo cenário.




A NOVA ESCOLA possui diversos cursos gratuitos e com preços promocionais que podem ajudar com os desafios deste momento. Pensando nisso, reunimos formações que se aprofundam sobre a aplicação de metodologias ativas, como utilizá-las sem tecnologias e como trabalhar o ensino híbrido e a aprendizagem baseada em projetos. Você vai encontrar, ainda, algumas formações focadas em ferramentas digitais como Google Drive, Hangouts, FlipGrid. Veja a seguir:

1. A escola após a pandemia: como conduzir o retorno às aulas

De um dia para o outro a escola precisou se adequar ao modelo remoto com a suspensão das aulas. Agora, nove meses depois, intensificam-se as preocupações para o retorno. Gratuito, o curso traz informações para ajudar os professores a se organizarem. Saiba como priorizar as propostas didáticas, adaptadas a esse contexto, levando em conta a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Outro ponto importante abordado pelo curso é o acolhimento dos estudantes nesse momento e como envolver famílias e o grupo de professores para fortalecer a escola.

2. Metodologias Ativas: Ensino Híbrido e Aprendizagem Baseada em Projetos
Esse curso se aprofunda Ensino Híbrido e a Aprendizagem Baseada em Projetos, metodologias ativas que promovem o protagonismo dos estudantes no processo de ensino. A partir do estudo de casos reais, Lilian Bacich, formadora de professores, apresenta estratégias como sala de aula invertida e rotação por estação de aprendizagem, que promovem mais engajamento na turma e estimulam uma participação ativa dos estudantes. Além disso, você vai entender como essas estratégias se relacionam com a BNCC.

3. Metodologias Ativas - Como inovar sem tecnologia
O curso é dividido em duas partes: a primeira traz reflexões sobre o uso do trabalho em grupo e a aprendizagem de projeto. Esta última é uma estratégia para engajar os alunos em desafios vivenciados por eles em sua vida cotidiana ou no entorno da escola. A segunda parte apresenta a trajetória de Harley Sato, professor de Física e Ciências da Natureza, que utiliza a técnica dos Incidentes Críticos na sala de aula. 

4. Metodologias Ativas: trabalhando com projetos durante a quarentena
Este curso traz reflexões sobre a prática docente e o uso de metodologias ativas. Você vai conhecer os elementos que ajudam os estudantes a construir a própria autonomia e como estabelecer um percurso de aprendizagem mais significativo. As discussões dessa formação serão focadas nas estratégias da Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP).

5. Metodologias ativas para aulas a distância: como usar o FlipGrid
Estudantes que vão atrás dos conteúdos, constroem conhecimentos a partir da interação com colegas, diálogo aberto entre docente e turma são ações promovidas pelas metodologias ativas. Para garantir que essa experiência seja feita de forma dinâmica e facilitada, ferramentas digitais como o FlipGrid podem ajudar. Com ele, é possível dialogar com escolas e famílias, criar tópicos de discussão e dar feedbacks aos alunos. A plataforma pode ser uma aliada nesse período de ensino híbrido.

6. Google drive: como usar os slides e o formulário de perguntas?
Uma conta Gmail dá acesso a diversas funções que ajudam a otimizar o dia a dia escolar em tempos de ensino híbrido. No Google Drive é possível criar pastas específicas para turmas ou atividades, compartilhar documentos e aulas com alunos e familiares. Você consegue, também, criar apresentações de slides e editá-las de forma colaborativa. Aprenda neste curso a se organizar com essas ferramentas e favoreça o trabalho realizado com a gestão escolar e com os colegas nesses tempos de aulas remotas e presenciais.

7. Google drive: como usar o Hangouts e o Docs?
A tecnologia se confirmou como uma forte aliada nesses tempos de ensino remoto. Ferramentas que facilitam a comunicação, troca de documentos e organização de arquivo ajudaram muito no dia a dia. Em um cenário de ensino híbrido isso não mudar. Esse curso apresenta os recursos disponíveis no Google Drive: planilhas, formulários, apresentações e textos, Meets, Docs, Hangout, tudo o que pode ser usado ao seu favor. Você vai conhecer também a experiência de uma professora que realiza, junto com a equipe da escola, planejamentos de forma colaborativa no Docs e reuniões a distância usando os recursos do Google Meet.

8. Leitura e alfabetização: estratégias e ferramentas para o ensino remoto
A nova rotina imposta pela necessidade de aulas a distância desafiou, e muito, quem trabalha com turmas da etapa de alfabetização. A presença física é fundamental, já que são necessárias intervenções e trabalhos em grupo para o processo de aprendizagem da escrita e leitura. O curso tem duas partes: a primeira vai compartilhar reflexões sobre a alfabetização no contexto de aulas remotas e presenciais, e sobre a importância do vínculo entre escola e família nesse momento. Na segunda, serão apresentadas propostas para aulas a distância, com passo a passo para realização de atividades em casa.

O curso tem a participação especial de Magda Soares, professora emérita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), fundadora do Centro de Alfabetização Leitura e Escrita (Ceale) na mesma instituição e uma das maiores especialistas em alfabetização e letramento do Brasil. 

FONTE:https://novaescola.org.br/conteudo/19914/retomada-presencial-8-cursos-para-se-preparar-para-o-ensino-hibrido

O que é e como funciona o ensino híbrido

  A modalidade de ensino ganhou força em função da pandemia e do distanciamento social

Com as mudanças causadas pela necessidade do isolamento social, novas formas de ensino começaram a ser implantadas. A principal delas é o chamado ensino híbrido. Nesse conteúdo , saiba mais sobre essa modalidade de ensino e seu funcionamento.



O que é o ensino híbrido


O formato híbrido de ensino tem como principal premissa a união entre atividades presenciais e atividades não-presenciais, ou remotas.

Esta hibridização é possível graças à internet e pode se dar por intermediação das plataformas, aplicativos e computadores. 

Ensino híbrido ou EAD?


É importante distinguir que o ensino híbrido, que é recomendado para etapas como o ensino fundamental e médio, não é o mesmo que o ensino à distância (EAD).

O EAD tem como característica o funcionamento totalmente virtual, ou não-presencial. Desta forma, todo o curso acontece via ambiente virtual, sem uma interação direta e sem encontros presenciais.

Como funciona na prática?


A ideia do ensino híbrido é aproveitar-se das tecnologias digitais que permeiam o ensino para oferecer soluções e experiências inovadoras de aprendizado.

Dessa forma, a combinação entre o online e o presencial não tem uma regra explícita, que defina como 50% de cada. A proposta é oferecer mais possibilidades de contato entre estudantes e outros estudantes e entre estudantes e professores, fazendo com que as aulas possam ir além do tradicional.

Todo o plano de ensino é repensado a partir do momento que o ensino híbrido é implantado. Isso se dá porque a modalidade necessita de capacitação dos professores, mais infraestrutura e métodos de avaliação compatíveis com o processo de ensino.

Além disso, a plataforma virtual na qual as aulas serão ministradas de forma remota deve ser de domínio dos pais e estudantes. Da mesma forma, as regras para as aulas presenciais – como o distanciamento e rodízio – necessitam ser previamente estabelecidas.

Assim, o ensino híbrido pode atingir um enorme potencial, sendo útil para o atual momento do mundo, e principalmente vantajoso para ampliar e potencializar as formas de ensinar e aprender.

Agora que você sabe mais sobre o ensino híbrido, aproveite para conversar com seus filhos e familiares para mostrar as vantagens dessa modalidade de ensino.


FONTE: https://www.colegioestillo.com.br/o-que-e-e-como-funciona-o-ensino-hibrido/