quinta-feira, 2 de junho de 2016

Escola propõe aprendizagem a partir de projetos interdisciplinares e tutorias


Foi durante uma conversa com a professora tutora, em sala de aula, que os estudantes da turma do 2º ano do Fundamental levantaram um tema: os rios e cachoeiras próximas à escola Vila Verde, localizada no município de Alto do Paraíso de Goiás (GO) vinham acumulando lixo, em parte devido às visitas turísticas na região.
Como resultado do debate entre todos foi pensado um projeto, dividido em duas etapas: primeiro, os alunos fariam pesquisas sobre a importância da água e sua preservação, além da história do território. Depois, foi organizada uma intervenção com mutirão de limpeza e confecção de placas de sinalização pedindo o descarte correto de lixo no local.
Como as crianças ainda não completaram a alfabetização, a iniciativa acabou se ampliando e envolveu os estudantes do Fundamental II, que apoiaram os menores na escrita dos cartazes e avisos.
Aprendizagem dos alunos contempla diálogo com outros atores e território. Créditos: divulgação
Aprendizagem dos alunos contempla diálogo com outros atores e território. Créditos: divulgação
O percurso teve início em janeiro e términou em março deste ano – mais precisamente no dia 22, Dia Mundial da Água, e reflete a estratégia curricular que a escola vem consolidando desde 2014 – ano em que passa a contar com o financiamento do Instituto Caminho do Meio, depois de algumas ameaças de fechamento.
Desde sua origem, em 2010 (a escola foi criada por um grupo de pais), a instituição tinha a intenção de adotar a pedagogia de projetos, mas até o início da nova gestão as tentativas esbarravam em um modo operante unilateral, no qual apenas os professores sugeriam os temas a serem trabalhados.
Aos poucos, a escola percebeu que era necessário inverter o processo e partir do desejo dos estudantes, respeitando a autonomia estudantil e incentivando o desenvolvimento da segurança e autoconfiança. Também estabeleceram que os percursos poderiam ser trilhados de formas diversas: individualmente, em dupla, trios, ou grupos maiores, de acordo com o interesse dos discentes.
Inovação em sala de aula
A mudança acabou forçando uma reorganização da estrutura de sala de aula. Todas contam com a presença de professores tutores que abarcam todas as disciplinas, evitando a fragmentação. “A ideia é que esse profissional seja capaz de olhar para todas as áreas e atue no sentido de orientar os estudantes em seus projetos”, explica o diretor Fernando Sérgio Leão Castilho.
Escola TransformadoraA Escola Vila Verde acaba de ser reconhecida pelo programa Escolas Transformadoras, realizado em parceria do Instituto Alana e Ashoka no Brasil. Lançada em setembro de 2015, a iniciativa já conta com uma rede de 12 escolas. Para a diretora de educação do Instituto Alana, Ana Claudia Arruda Leite, a inovação é entendida na perspectiva de que as escolas estão em constante processo de autoria, de construção de práticas pedagógicas e proposição de soluções a partir do percurso de sua história. “O reconhecimento é muito atrelado à identidade, autoria pedagógica e às relações estabelecidas com a comunidade, com o território. Diz de uma capacidade de ter outras referências, até internacionais, mas da inovação a partir de algo que faça sentido para aquela escola específica, que não seja reproduzido”, reflete.
Quando a escola começou a instituir a pedagogia de projetos, os desafios começaram a aparecer. Um deles foi a insegurança dos professores de atuarem em áreas que não dominam. Por isso, buscou-se compartilhar os saberes dos docentes.Compartilhamento de saberes
Professores constroem coletivamente estratégias de abordagem de conteúdos. Créditos: divulgação
Professores constroem coletivamente estratégias de abordagem de conteúdos. Créditos: divulgação
Ficaram instituídas reuniões semanais, de uma hora de duração para cada ciclo, e mais outra hora coletiva com todos os professores para que eles construam juntos as estratégias de abordagem de cada conteúdo. Isso é feito depois que eles têm em mãos os temas de projetos sugeridos pelo estudantes. O diretor conta que essas reuniões são fundamentais para que os docentes façam as interfaces com as várias disciplinas e garante também oportunidades de formação continuada, além de possibilitar momentos de esclarecimento sobre as metodologias da instituição.
Com outros atores
Ainda na perspectiva da aprendizagem coletiva, o diretor garante que há espaço para a participação ativa dos familiares, de acordo com o interesse, tempo e habilidades deles. “Eles podem tanto atuar na manutenção escolar, como ofertar uma oficina aos estudantes”, coloca o diretor. Eles também se organizam em um comitê, de caráter semanal, para fazer propostas para a escola.
Desejos dos estudantes são considerados pelos processos pedagógicos. Créditos: divulgação
Desejos dos estudantes são considerados pelos processos pedagógicos. Créditos: divulgação
Aos estudantes também são garantidas semanalmente, às sextas feiras, uma assembleia geral de 45 minutos em que expõem suas demandas para toda equipe gestora, funcionários e docentes. Também existe o momento do Grupo de Estudos por Interesse (GEI), com média de uma hora e meia de duração que, segundo Fernando Sérgio, é mais uma oportunidade dos estudantes buscarem o seu desenvolvimento integral.
“Esse momento pode ser oferecido pelos professores, pais, comunidades e até pelos próprios alunos”, finaliza o gestor
Instituição envolvida: Escola Vila Verde-Lugar: Alto do Paraíso de Goiás (GO)-Público alvo: Educação Infantil, Fundamental I e II-Iniciativa: privada-Duração: de 2014 até os dias atuais-Financiamento: Instituto Caminho do Meio.

Emei Manoel Fiel Filho: resgate histórico por trás do nome ajudou a valorizar escola

Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Manoel Fiel Filho foi conhecida durante muito tempo como “o prezinho ao lado do posto de saúde”, ou “a escolinha do lado do supermercado”. Os professores perceberam que era necessário fortalecer a identidade do colégio, visando valorizar ainda mais aquele espaço dentro da comunidade.
Para dar conta dessa tarefa, os professores fizeram um levantamento e perceberam que poucos pais e estudantes sabiam quem tinha sido Manoel Fiel Filho, nome existente desde a fundação da escola. Em seu horário de formação, os docentes passaram a pesquisar quem foi essa figura e elaboraram uma proposta de abordagem do tema.
Os professores decidiram percorrer dois caminhos formativos: um com a comunidade escolar e outro com as crianças. O objetivo era contar a história do trabalhador que dá nome à escola e cuja história foi essencial para o fim da ditadura civil militar no Brasil (1964-1985).
Crianças em roda estudam a história de Manuel Filho
Crianças em roda estudam a história de Manoel Filho
Um primeiro passo realizado com as crianças foi a realização de rodas de conversa para explicar quem foi Manoel Fiel Filho. Por meio de trocas realizadas nesse espaço, os estudantes ficaram sabendo, em primeiro lugar, que o nome da escola era de alguém que realmente existiu, que foi padeiro, operário e cobrador de ônibus.
“O que me chamou atenção nesse trabalho foi o fato das crianças se admirarem por Manoel ter sido real. Para a gente que é adulto e conhece história é tão natural saber que aquela pessoa existiu que muitas vezes não resgatamos o verdadeiro sentido do tema trabalhado, por julgarmos que é sabido por todos, ou que não é necessário. Esse trabalho me fez refletir sobre isso”, afirmou a professora da escola, Marta Marin da Costa, no relato de prática da Emei, enviada ao Centro de Referências em Educação Integral.
“Professora, então o Manuel era um homem de verdade?”. “Meu pai também é padeiro!”. “O que é cobrador de ônibus?”, foram algumas das colocações feitas pelas crianças depois das rodas de conversa organizada pelos docentes.
“As crianças estavam acostumada a falar o nome da escola, mas sem refletir sobre quem foi Manoel. Ao se deparar com o retrato, passado em mãos na roda de conversa, e ao saber que ele tinha sido um homem de verdade, um operário, padeiro e cobrador de ônibus, isso impressionou muito as crianças”, afirmou a coordenadora pedagógica da escola, Lilian Cangussu.
Além das rodas de conversa, os estudantes também realizaram outras atividades. Em uma delas, foram incentivadas a desenhar retratos de Manoel Fiel Filho. A discussão também trouxe questões sobre o projeto de vida desses pequenos que entraram em contato com profissões que eles mesmos não sabiam que existiam, como a de cobrador de ônibus.
“Outro desdobramento do trabalho das profissões foi o trabalho com o sonho, os projetos para o futuro, o que as crianças pensam sobre isso, que profissão desejam ter e muitas foram as respostas: motorista de helicóptero, bailarina, professora, pedreiro, cantor, cantora, advogado, comprador , entre outras”, afirmou Lilian.
Crianças fizeram trabalho sobre a vida e a importância de Manoel Fiel Filho
Crianças fizeram trabalho sobre a vida e a importância de Manoel Fiel Filho
Comunidade
O projeto não parou nas crianças e envolveu também debates com a comunidade escolar. Partiu-se do pressuposto de que as pessoas do entorno também precisavam saber a história da pessoa que dava nome à escola para valorizá-la.
Nesse sentido foram realizadas duas atividades formativas com as famílias, pois muitas também não sabiam nada sobre Manoel e, em alguns casos, também do que foi a ditadura militar. O historiador da região, Marcos Ahlers, e o jornalista Rodolfo Lucena, foram a escola para contar um pouco sobre a história do período e também sobre Manoel. Nesses duas tardes formativas, foram usados dados históricos, curta-metragens e livros que circularam entre os pais.
“A parceria entre família e escola é muito importante. Juntos é possível contribuir para o processo de aprendizagem das crianças, pois a família, ao validar e valorizar a aprendizagem que a criança constrói na escola, contribui também no processo educativo, auxiliando as bases afetivas, sociais”, afirmou Lilian.
Historiador da região, Marcos Ahlers participa de uma das tardes formativas com a comunidade escolar
Historiador da região, Marcos Ahlers participa de uma das tardes formativas com a comunidade escolar
O projeto durou dois meses entre fevereiro e abril deste ano e foi concluído com uma caminhada pela paz em que os alunos e a comunidade escolas fizeram um abraço coletivo na escola como forma de valorizar o espaço.
De acordo com Lilian, as atividades foram um grande sucesso e a partir de agora a prática será incorporada no projeto da escola. Ela ainda não fechou com os demais professores, mas uma das propostas é que a partir de 2016, os próprios alunos mais velhos se tornem responsáveis por explicar para os mais novos quem foi o operário que dá nome à unidade da rede.
“O papel do professor seria mediar essa formação”, sugere Lilian, que ainda discutirá a proposta com os demais docentes.

Colégio federal no Rio é o primeiro a aceitar nome social de alunos transexuais

A lista de chamada e a ida ao banheiro não serão mais motivo de constrangimento para alunas e alunos transexuais do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Esses estudantes já podem usar o nome social, designação pela qual a pessoa trans se identifica e é socialmente reconhecida, desde que a direção autorizou a mudança nos documentos da escola na última semana. Os pais foram informados por meio de comunicado emitido pela unidade que fica na Tijuca, na zona norte do Rio de Janeiro.
O Colégio Pedro II é o primeiro da rede pública no Rio a comunicar o cumprimento do decreto da presidente afastada Dilma Rousseff que permite o uso do nome social por travestis e transexuais em órgãos e entidades da administração pública federal. Há dois anos, uma aluna trans do colégio foi assistir a aulas de saia – peça do uniforme feminino da escola – e a direção recomendou que ela trocasse pela calça. Agora, alunos e alunas trans podem usar o uniforme com o qual se sentem melhor.
O reitor Oscar Halac explica que o colégio não incentiva o uso do nome social, apenas reconhece, com mudança nos documentos, a identidade daquele aluno ou servidor cuja maneira de se apresentar não condiz com o sexo designado ao nascer. “O colégio não está dizendo para que as pessoas tenham nome social. O colégio está dizendo que, conforme a resolução, respeita e acata a decisão”, disse. O reitor também esclareceu que a resolução permite a adoção do nome social sem depender da autorização dos pais.
Até agora, somente o Campos Tijuca II aplicou a resolução, mas o colégio confirmou que fará a adequação de documentos caso surjam novos pedidos. A reitoria informa que nenhum questionamento por parte dos pais chegou até a escola, considerada uma das melhores do estado do Rio.
Aceitação
A especialista em educação do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) Márcia Acioli diz que a adoção do nome social na rede de ensino faz com que crianças e adolescentes se sintam respeitados e apresentem melhora no aprendizado. Uma das causas da evasão escolar de transgêneros, segundo ela, é o preconceito e a discriminação na escola.
“Qualquer pessoa precisa se sentir confortável para conseguir aprender. Qualquer situação que tire a pessoa desse estado, prejudica a aprendizagem. Como se trata da identidade, se a pessoa é percebida de uma maneira diferente da maneira que ela se vê, esse descompasso gera sofrimento e sofrimento é incompatível com qualquer atividade humana”, afirmou Márcia.
Segundo ela, por causa de dogmas religiosos, o uso do nome social tende a ser mais bem aceito por crianças ou adolescentes do que pelos adultos, o que facilita a aplicação da resolução.
Com a medida, a assessora do Inesc diz que o colégio ajuda a combater a violência contra essa população no Brasil, país que mais mata travestis e transexuais no mundo, segundo levantamento da organização Transgender Europe. “A escola precisa trazer a discussão sobre a diversidade humana, para a rotina, educar é trabalhar esses temas no cotidiano”, defendeu.
Retificação do nome
Para a advogada Giowana Cambrone, a exclusão sofrida pela população transexual tem muito a ver com a dificuldade para a mudança de nome e gênero nos documentos
Para a advogada Giowana Cambrone, o país precisa facilitar a retificação do nome nos documentos das pessoas transgêneros Tânia Rêgo/Arquivo Agência Brasil
Advogada e professora de direito das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha) Giowana Cambrone lembrou que o uso do nome social é um passo importante, mas que o país precisa facilitar a retificação do nome nos documentos das pessoas transgêneros.
“O nome social é uma forma, uma estratégia, para que a pessoa não passe por situações vexatórias e inconvenientes ao se apresentar socialmente, mas não resolve totalmente o problema”, disse Giowana, que é trans. “O que resolve é a possibilidade de as pessoas poderem trocar, de fato, o nome civil”, completou a advogada explicando que essamudança precisa de um processo judicial.
A professora integra o Núcleo de Práticas Jurídicas da Facha, unidade que presta assistência gratuita a quem buscar adequar seu nome à identidade nos documentos, como identidade e CPF.

Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil

Dicas para melhorar a reunião escolar e ampliar a participação das famílias

Centro de estudos Harvard Family Research Project faz recomendações para diretores, professores e pais participarem dos encontros de maneira mais efetiva



As reuniões de pais costumam ser um dos momentos mais comuns de interação entre a escola e a família. Embora esses encontros sejam importantes para acompanhar e apoiar o desenvolvimento dos alunos, nem sempre eles ocorrem da maneira mais efetiva, o que acaba frustrando ambos os lados.
Com base em uma publicação do centro de estudos Harvard Family Research Project, nos Estados Unidos, o Porvir reuniu dicas para diretores, professores e pais tornarem as reuniões mais efetivas e refletirem juntos sobre como podem apoiar no desenvolvimento dos alunos. Confira:
— Diretores —
Antes das reuniões
1. Envie mensagens para todos da escola e reforce a importância da participação familiar nas reuniões.
2. Divulgue antes a pauta da reunião para os pais e professores.
3. Compartilhe informações sobre as reuniões de pais e mestres com a comunidade de maneira geral.
4. Organize formações com os professores para que eles possam utilizar os melhores métodos para conduzir as reuniões.
5. Ajude as famílias a obterem informações sobre o desenvolvimento e rendimento dos seus filhos e demonstre que isso é importante.
Durante as reuniões
6. Esteja disponível para auxiliar os professores que precisam de apoio para conduzir a reunião e ofereça orientações aos pais.
7. Caminhe pelo edifício escolar para receber as famílias e comunicar a satisfação da escola com a sua presença.
8. Use as reuniões como um ponto de partida para obter uma maior participação da família na escola. Aproveite e compartilhe informações sobre como eles podem se envolver mais.
Depois das reuniões
9. Obtenha feedback dos professores e pais sobre o que funcionou e não funcionou durante as reuniões. Use isso para melhorar os próximos encontros.
10. Garanta uma comunicação constante entre as famílias e a escola. Oriente os professores para que eles estejam sempre em contato com as famílias. Também ofereça oportunidades para que as famílias sejam envolvidas na escola.
— Professores —
Antes das reuniões
1. Mande convites para as reuniões por meio de folhetos, avisos, e-mail ou telefonemas. Também inclua informações sobre horários e metas dos encontros.
2. Revise o trabalho dos alunos e também esteja preparado para apresentar seus dados de avaliações. Pense o que gostaria de saber mais sobre seus alunos por meio das famílias.
3. Prepare ideias e materiais para utilizar durante as reuniões. Elabore um portfólio com os trabalhos dos estudantes para compartilhar com as famílias.
4. Crie um ambiente acolhedor para receber as famílias. Deixe os trabalhos dos alunos expostos e organize as carteiras em círculos.
Durante as reuniões
5. Comece contando sobre o crescimento dos estudantes e as interações entre a classe. Ajude as famílias a conhecerem as metas de aprendizagem e identificarem quais são os campos que os alunos precisam de apoio.
6. Use exemplos para demostrar o progresso e as habilidades desenvolvidas pelos estudantes.
7. Faça perguntas e escute as famílias sobre seus sonhos e esperanças para os alunos. Também questione sobre estilos de aprendizagem e oportunidades educativas fora do espaço escolar.
8. Compartilhe ideias que possam apoiar a aprendizagem e sugira atividades para que as famílias possam colaborar com o desenvolvendo dos alunos dentro de casa.
9. Evite julgar o que os pais devem fazer. Busque soluções colaborativas para qualquer problema.
10. Explique como será feita a comunicação com as famílias e como elas poderão entrar em contato com você.
Depois das reuniões
11. Faça um acompanhamento com as famílias. Agradeça a presença dos pais e também entre em contato com aqueles que não puderam comparecer. Ofereça apoio aos pais e diferentes alternativas de comunicação.
12. Mantenha uma comunicação regular com as famílias, incluindo notícias positivas e atualizações do progresso dos estudantes. Também pergunte se os pais querem se envolver em outras atividades educativas.
143 Crie atividades de classe que possam se basear no que você aprendeu sobre as culturas das famílias, o ambiente de aprendizagem que eles estão inseridos e as necessidades dos estudantes.
— Pais —
Antes das reuniões
1. Esteja pronto para falar e escutar. Aproveite para saber do progresso do seu filho. Além de verificar suas notas e resultados, compartilhe com o professor sobre como é o comportamento do seu filho dentro de casa, quais são suas necessidades, sonhos e como o professor poderia ajudar.
2. Revise as tarefas e provas do seu filho antes da reunião. Faça uma lista de perguntas que gostaria de fazer ao professor.
3. Esteja preparado para ouvir sobre as virtudes e deficiências do seu filho. Também faça perguntas sobre como você e o professor podem colaborar com o desenvolvimento dele.
Durante as reuniões
4. Questione como está o desenvolvimento do seu filho, qual é o seu rendimento em comparação ao da classe e como ele poderia melhorar.
5. Peça para ver os trabalhos que o seu filho desenvolveu.
6. Compartilhe seus pensamentos e emoções relacionados ao seu filho. Diga em quais áreas o seu filho mais precisa de ajuda.
7. Pergunte como você pode apoiar o desenvolvimento do seu filho dentro de casa.
8. Tente conhecer quais são as atividades da escola você poderia estar mais envolvido.
Depois das reuniões
9. Faça um planejamento com as coisas que você e o professor se comprometeram para ajudar no desenvolvimento do seu filho.
10. Programe outra reunião para conversar com o professor ou pergunte como vocês poderão manter contato.
11. Converse com o seu filho sobre a reunião e compartilhe com ele o que você aprendeu. Mostre como você apoiará a aprendizagem dele dentro de casa e também peça sugestões.