terça-feira, 16 de agosto de 2016

"Thiago Braz se espanta com salto do ouro"

O brasileiro Thiago Braz mostrou espanto ao rever o salto de 6,03 m que deu a ele a medalha de ouro no salto com vara dos Jogos Olímpicos. O paulista de 22 anos superou na final o favorito francês Renaud Lavillenie, campeão olímpico de Londres-2012 e recordista mundial.

Contrapé/Divulgação
Thiago também se disse surpreendido com a relação positiva que teve com a torcida brasileira no Engenhão. O público o incentivou o tempo inteiro e chegou até a vaiar Lavillenie, o que provocou reclamações do francês e pedidos de silêncio da locução do estádio.
"A lembrança que eu vou levar é o público. Achei que o público brasileiro iria me pressionar um pouco, mas no momento da prova senti que estava todo mundo a meu favor. Isso foi muito interessante. Queria agradecer o carinho de todo mundo. Foi muito emocionante o que eles fizeram", afirmou o atleta, que pela primeira vez na carreira saltou acima de 6 metros.

"Durante a minha carreira, aprendi a ter fé e confiar em Deus. Isso tem me ajudado em coisas de concentração mesmo. Eu trabalho dessa forma, fico quietinho, na minha. No momento de saltar eu tento não pensar em nada, só completar meu salto, sem distrações", concluiu.

Seis dicas para aprender um novo idioma e mandar bem nos vestibulares


 Se você está se preparando para os vestibulares, já notou que as questões de língua estrangeira envolvem principalmente interpretação de texto. Por isso, é essencial que, além de conhecimentos básicos no idioma, você tenha repertório: esteja ligado nos assuntos de atualidades e na cultura de outros países. Isso vai ajudá-lo durante a leitura.
"Provas como Enem, Fuvest e Unicamp são de compreensão de textos. Você deve fazer a leitura de um texto, em geral, curto, e eles fazem as perguntas em português", explica a professora Patrícia Senne dos Santos, supervisora de inglês no Anglo Vestibulares.

Questões de língua estrangeira, nos vestibulares, envolvem principalmente interpretação de texto

"Questões de língua estrangeira, nos vestibulares, envolvem
principalmente interpretação de texto".


Para ajudar na preparação para os exames e também para você ficar craque em outra língua, o UOL conversou com alguns especialistas. Eles deram dicas de como aprender um idioma mais rapidamente e também como se preparar especificamente para as provas dos vestibulares. Confira abaixo:

 1. Divirta-se e aprenda com séries, filmes e músicas

Sabe seu seriado favorito? Que tal vê-lo com legendas em inglês, por exemplo? "Você consegue se familiarizar principalmente com as palavras novas da língua, absorvendo o idioma", explica a professora Saray Azenha, coordenadora do cursinho Oficina do Estudante. Além disso, acompanhar a letra de uma música em outra língua ou ouvir e tentar transcrevê-la também ajuda. Quanto mais o idioma fizer parte do seu dia a dia, mais fácil e natural será o aprendizado.

2. Use aplicativos e sites para treinar

A professora Saray Azenha também recomenda que você use as plataformas digitais a seu favor. "Temos aplicativos e sites que treinam pronúncia, gramática e aplicam testes direto do celular", explica. Para os estudantes que ainda não têm muito domínio da língua, ela recomenda o aplicativo Duolingo (http://www.duolingo.com), que é gratuito. Já para aqueles que querem se aprofundar no idioma, a sugestão da professora é o site Italki (http://www.italki.com), que conta com professores e possui uma taxa.

3. Resolva provas anteriores

O professor Zizo (Rodrigo Vieira), do cursinho Maximize, recomenda que você resolva provas de língua estrangeira dos anos anteriores do vestibular que você vai prestar. "Observe qual tipo de texto cai, de onde ele é retirado. Veja os assuntos que mais aparecem e qual é o tipo de vocabulário exigido", explica.

4. Leia notícias de sites estrangeiros

Segundo a professora Patrícia Senne dos Santos, a prova de língua estrangeira dos vestibulares exige que o candidato tenha um bom repertório. Ou seja, você deve estar por dentro dos assuntos de atualidades, aquilo que é debatido no mundo hoje. Além disso, os textos que aparecem nos principais exames, como Enem, Fuvest e Unicamp, são notícias curtas. "O repertório é muito importante na hora da prova. Mesmo que não conheça muitos termos de um texto, você sabe do que ele está tratando, porque já ouviu isso no noticiário", explica.
Portanto, para cultivar este repertório e ampliá-lo é essencial que você leia sites de notícias no idioma que você vai optar no vestibular. "Por exemplo, o inglês. Você pode ler notícias curtas de sites como BBC, The Guardian, The New York Times, Washington Post e The Economist".

5. Amplie seu vocabulário

A professora Saray Azenha recomenda que você constantemente busque aprender novas palavras. Isso é útil não só para o vestibular (pense: quanto mais palavras você souber, mais fácil fica a leitura e escrita de textos), como também para dominar um idioma mais rápido: conhecendo mais vocábulos, você consegue falar e se expressar cada vez melhor. Para isso, valem seriados, filmes e músicas, que foram citados anteriormente, e também uma programação regular de estudos. "Tente fazer um cronograma e estudar regularmente a língua. Você deve fazer uma imersão: ler, ouvir e conversar nesse novo idioma", recomenda a professora.

6. Na hora da prova, não se preocupe com as palavras desconhecidas

"Não se preocupe com as palavras que não sabe. Mesmo com pouco vocabulário, você pode acertar muitas questões usando a estratégia correta", explica a professora Patrícia Senne dos Santos. Então, siga os macetes dela: "Em primeiro lugar, observe se o texto tem título e, depois, veja a fonte dele. Isso já ajuda, porque mostra qual será o assunto. Por fim, dê uma olhada nas perguntas, porque elas podem dar uma orientação sobre o que o texto está falando". Além disso, não se preocupe em traduzir o texto na íntegra. "A maior parte das questões tem relação com as informações principais do texto. Se você pegar a ideia geral, já consegue acertá-las", completa a professora.

FONTE:http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/08/16/seis-dicas-para-aprender-um-novo-idioma-e-mandar-bem-nos-vestibulares.htm

Professores listam seriados e filmes para estudar história; veja lista


 Na sua rotina de escola ou cursinho pré-vestibular, provavelmente você deve ter aquele tempo de descanso em que assiste a seu seriado favorito ou vai ao cinema, não é? Essas estão entre as formas de diversão mais populares na correria entre escola, casa e obrigações.

Mas saiba que, enquanto você se diverte, dá para memorizar um conteúdo que aprendeu na escola de uma forma descontraída e humanizada. Você entende contextos históricos, econômicos e até questões contemporâneas, que podem parecer super complexas nos livros, por meio das histórias de personagens. É uma maneira divertida de estudar.

Séries como "House of Cards" podem ajudar a entender contextos históricos, econômicos e até questões contemporâneas que pareçam super complexas nos livros

"Séries como "House of Cards" podem ajudar a entender contextos
históricos, econômicos e até questões contemporâneas que pareçam
complexas nos livros".

Danilo Zanetti, professor de história da escola Dínamis, listou seriados que retratam diferentes momentos históricos. Já Camila Alexandrini, professora de português e literatura da plataforma "Me Salva!", selecionou filmes que tratam de questões contemporâneas. Confira a lista abaixo:


 1. "House of Cards"

Para o professor Danilo Zanetti, o seriado é interessante para observar as questões políticas, a disputa de poder e as articulações nos bastidores do governo norte-americano. "É bom lembrar que estamos em ano de eleição presidencial nos Estados Unidos, então, assuntos relacionados ao País, como sua independência, Constituição, política externa e interna e a questão racial são frequentemente cobrados nos vestibulares", diz.

2. "Anti-herói americano"

A professora Camila Alexandrini recomenda o longa também para pensar sobre os Estados Unidos. Inspirado na história real do quadrinista Harvey Pekar, o filme, segundo ela, serve de ponto de partida para refletir sobre "a crise do sonho americano". "Esse assunto tem sido bastante frequente com as eleições norte-americanas e a candidatura do republicano Donald Trump", conta.

3. "Downton Abbey"

"A história deste seriado começa no dia do naufrágio do Titanic e acompanha as consequências do evento na vida de uma família nobre da Inglaterra. Podemos observar a Primeira Guerra Mundial, a luta pelo voto feminino, os conflitos políticos e a decadência do sistema social", conta o professor Danilo Zanetti.

4. "Cidade de Deus - 10 anos depois"

A professora Camila Alexandrini recomenda o documentário "Cidade de Deus - 10 anos depois" para refletir sobre a questão negra. "Ele fala sobre os atores do filme 'Cidade de Deus', que são quase todos negros, e quais são as carreiras que eles tiveram dez anos depois. Em resumo, muitos não trabalham mais com televisão ou cinema ou, se atuam, é como um personagem que é ladrão ou morador de rua. Eles sofrem preconceito também no cinema", explica.

5. "The Tudors"

Para o professor Danilo Zanetti, o seriado "The Tudors" ajuda a estudar a Reforma Protestante na Europa e a formação da Igreja Anglicana. "É uma série baseada na história de Henrique VIII, rei da Inglaterra e responsável por fundar sua própria igreja, além de se separar de sua primeira esposa para casar com outra, atitude impensável para a época", conta.

6. "Transamérica"

Para refletir sobre a questão da transexualidade, a recomendação da professora Camila Alexandrini é o filme "Transamérica". "Ele fala sobre uma transexual e todo processo pelo qual ela passa para conseguir a identidade, ser aceita na sociedade e também o quanto ela reproduz um padrão de mulher que talvez deveria combater", afirma.

7. "Anos Rebeldes"

Esta série brasileira retrata o Rio de Janeiro durante o período da ditadura militar. "Ela tem uma visão romantizada e própria da classe média da época, porém mostra parte da realidade vivida no período da ditadura civil-militar de 1964, tema recorrente nos vestibulares e na nossa contemporaneidade", explica Danilo Zanetti.

8. "Xingu"

O filme brasileiro "Xingu" pode ser interessante para aprender sobre a questão indígena, segundo a professora Camila Alexandrini. O longa narra a história dos irmãos Villas-Boas, durante uma expedição que percorreu a área central do Brasil nos anos 1940.

FONTE:http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/08/04/professores-listam-seriados-e-filmes-para-estudar-historia.htm


Sem verba para medalha a evento científico, professor lamenta: 'frustrante'


 O Rio de Janeiro da Olimpíada esportiva definitivamente não é o Rio da olimpíada do conhecimento – no caso, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. A opinião é do professor João Batista Garcia Canalle, 57, presidente do Instituto de Física da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Há 19 anos coordenador da olimpíada que reúne alunos de pelo menos 10 mil escolas públicas e privadas de todo o país, ele disse ser "frustrante" acompanhar o volume bilionário de recursos destinados às obras ao megaevento esportivo, quando, no instituto, o corte de recursos federais contingencia desde as medalhas do evento científico até as viagens para eventos do tipo nos quais alunos representarão o Brasil no exterior.
De acordo com o professor, uma vaquinha tenta aglutinar recursos para as medalhas de 50 mil alunos –dentre os 800 mil participantes do torneio. Segundo ele, é a primeira vez que o evento corre o risco de não ter esse tipo de premiação – já que dos R$ 1,2 milhão esperados do CNPq (órgão do governo federal de fomento à pesquisa), este ano, veio pouco menos da metade.
"As medalhas são fundamentais para a motivação dos alunos. Quem não gosta desse reconhecimento? Até os atletas que vêm do mundo inteiro para os Jogos Olímpicos querem medalhas", afirmou Canalle. Ele completou: "Este ano, com a crise econômica e a corrupção em escala astronômica, recebemos menos da metade do dinheiro disponível e tivemos que fazer um monte de cortes", relatou.
De acordo com o professor, outras ações bancadas com a verba federal e que precisaram passar pelo contingenciamento afetarão estudantes que vão representar o Brasil em outras olimpíadas de astronomia – em outubro, no torneio latinoamericano na Argentina, e em dezembro, na Índia.
"Temos cinco alunos e dois professores que irão para o torneio na Índia. Eles estão rateando toda a despesa com passagem, roupas e outras despesas de viagem porque não tivemos recurso para bancar isso, como em anos anteriores. No evento da Argentina, a mesma coisa – e também com cinco alunos. Como a maioria deles é de escola particular, as famílias estão dando um jeito para pagar essas despesas, mas temos alunos de institutos federais, por exemplo, que eram suplentes na disputa e desistiram de ir porque não tinham condições financeiras de fazer esse rateio", lamentou o professor. "Para as nossas olimpíadas, para se ter uma ideia, não tivemos sequer como imprimir os cartazes que costumávamos enviar para as escolas; não mandamos correspondências, o que fizemos, foi pela internet. Mas as escolas rurais, onde o sinal nem sempre é bom, acabam sendo prejudicadas com isso", admitiu.
Indagado sobre a sensação de passar pelo que considera a pior situação financeira do evento justamente no ano em que o país é sede de Jogos Olímpicos, Canalle foi taxativo: "É muito frustrante, porque a gente percebe claramente que o dinheiro para pagar todas essas obras faraônicas que estamos vendo agora saiu de áreas essenciais como a educação – não fosse assim, e a Uerj, onde dou aula, por exemplo, não estaria nessa situação financeira absurda em que está, com atraso de salários de funcionários e de pagamento de fornecedores", criticou.
O que ele espera do futuro da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica? "Sou otimista – a gente não pode desistir. Este pode ser um período muito ruim no Brasil, mas acredito que as coisas vão melhorar. Eu quero ver aluno, e não bandido, ser destaque nas primeiras páginas dos jornais; é para isso que nos empenhamos."
A vaquinha está disponível para qualquer pessoa doar. Ao todo, para confecção de 50 mil medalhas – divididas em ouro, prata e bronze – , a um custo aproximado de R$ 3 a unidade, seriam necessários pelo menos R$ 150 mil. Os organizadores arrecadaram até esta terça-feira pouco mais de R$ 20 mil, mas têm ainda até outubro para atingir a meta.


Equipe brasileira na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica de 2014
"Equipe brasileira na Olimpíada Internacional de Astronomia
e Astrofísica de 2014"



Medalhista em 2011 passou em cinco universidades nos EUA

Medalhista na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica em 2011, o estudante André Lucas Buriti de Melo, 21, avaliou que o evento foi "certamente" um dos fatores que possibilitaram a admissão dele em cinco universidades de ponta nos EUA, em 2014. "Em todos os sentidos: tanto a parte de inspiração (já que foi nesse evento de premiação, Jornada Espacial, que pela primeira vez me dei conta de que, talvez, estudar fora fosse possível pra mim), quanto na parte prática, porque foi nesse evento que conheci a Fundação Estudar - organização que me orientou e contribuiu enormemente para minhas admissões no exterior", disse.
Na avaliação do jovem, participar de olimpíadas do conhecimento ajudou tanto a formular um pensamento crítico e a pensar em soluções criativas para os problemas, como a trabalhar em equipe. Sobre a crise atual, o estudante disse esperar que isso não afete de fato a olimpíada, uma vez que, defendeu, elas são ferramentas que promovem integração entre estudantes com experiências diferentes.
"Eu, como estudante da rede estadual do Acre, tive a oportunidade de conhecer estudantes das melhores escolas privadas da América do Sul por meio da Olimpíada de Astronomia. É uma oportunidade fantástica de expandir a perspectiva sobre a educação no país", relatou.

FONTE:http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/08/02/sem-verba-para-medalha-a-evento-cientifico-professor-lamenta-frustrante.htm


Não consegue se concentrar por muito tempo? Entenda por que isso não é ruim


Você consegue ficar por horas no computador, navegando pela internet, assistindo a vídeos e interagindo nas redes sociais. Mas, quando chega a hora de estudar ou fazer qualquer outra tarefa, não fica concentrado por muito tempo e logo perde o foco. E com os prazos chegando ao fim, logo bate o desespero.

Mas, calma: não ficar concentrado por longos períodos não é necessariamente ruim. Segundo a neurocientista Carla Tieppo, que também é professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, o ideal é estabelecer um tempo no qual você sabe que ficará concentrado na tarefa. Passado esSe intervalo, você deve fazer uma pausa para depois voltar.

  • Se gosta de estudar pelo computador, você provavelmente não percebe, mas, quando começa a navegar por diversas abas, assistir a vídeos e até conversar com amigos, também está aprendendo
    "Se gosta de estudar pelo computador, você
    provavelmente não percebe, mas, quando
    começa a navegar por diversas abas, assistir a
    vídeos e até conversar com amigos, também está
    aprendendo".

    E, acredite, as tecnologias podem ser suas aliadas na hora de estudar. Segundo Camila Alexandrini, professora de português e literatura da plataforma "Me Salva!", os estudantes são capazes de aprender em ambientes comumente considerados como de "dispersão". Ou seja, o jovem consegue fazer associações entre a vídeo-aula, o debate na rede social e as anotações escolares. "É muito coerente com a vida dos estudantes hoje pensar que esta dispersão é um novo processo de aprendizagem, que não se dá em linha reta e, sim, em redes", explica.

    De todo modo, é necessário cautela. Ou seja, se você gosta de estudar fora do computador, não precisa largar os livros e se forçar a entrar para os meios digitais. Também não vale ficar todo o tempo nas redes sociais em assuntos não relacionados ao que você deseja aprender.
    O ideal é achar a plataforma que melhor funciona para você e apostar nela. Seja digital ou analógico, você deve arrumar um tempo para se dedicar e manter a concentração, mesmo que não seja necessariamente longo. O UOL listou algumas dicas que podem ajudar a encontrar o equilíbrio ideal na hora de buscar concentração:

    1. Defina seu tempo

    "A coisa mais importante é você saber quanto tempo fica concentrado", afirma Carla Tieppo. Para isso, durante as tarefas diárias, você deve observar quanto tempo consegue render. Na leitura de um texto, por exemplo, durante qual período você realmente apreende o que está escrito ali? Quando começar a se cansar ou ter de reler muitas vezes, é sinal de que seu período ideal já passou.

    2. Use as tecnologias a seu favor

    Para controlar seu tempo, Eduardo Valladares, professor de português da plataforma "Descomplica", afirma que você pode utilizar o celular. "Em geral, só se diz que a tecnologia do celular atrapalha. Que nada! Você pode baixar um aplicativo para ajudar a controlar o tempo e a organizar suas tarefas. Trello, Evernote, Pomodoro, HabitBull, Habitica são ótimos exemplos", conta.

    3. Faça pausas

    Depois de estudar durante o período que você estabeleceu, a neurocientista Carla Tieppo recomenda que você faça uma pausa. "Você pode checar as notificações do celular, comer algo leve, tomar água, levantar da cadeira".

    4. Faça uma lista de músicas

    Outra dica da neurocientista Carla Tieppo é fazer uma playlist com a mesma duração do tempo que você separou para estudar. As músicas devem ser conhecidas e ideais para ficar de plano de fundo -- ou seja, aquelas que você gosta de cantar junto não valem! "Não é para ouvir no randômico, e, sim, naquela sequência certa que você definiu. Isso ajuda a diminuir a ansiedade. Você não fica pensando quanto tempo tem de estudar antes de parar. O seu inconsciente vai saber quando está chegando a hora da pausa", explica.

    5. Concentre-se nas redes

    Se gosta de estudar pelo computador, você provavelmente não percebe, mas, quando começa a navegar por diversas abas, assistir a vídeos e até conversar com amigos, também está aprendendo. Você faz ligações entre estas diferentes plataformas e vai construindo seu aprendizado, mesmo que não fique muito tempo concentrado na mesma tarefa. "Enquanto está lendo em um site e, em seguida, clica em um vídeo, você continua pensando sobre o que estava estudando. É uma forma de estudar em rede", explica a professora Camila Alexandrini.

    6. Divida as tarefas e se organize

    "Divida as tarefas grandes em pedaços menores. Faça uma coisa de cada vez. O menos é mais", sugere o professor Eduardo Valladares. Para evitar o cansaço, é ideal que você separe as atividades de cada dia e semana. "Há tempo para tudo: lazer, descanso, comer, obrigações e estudo. Faça intervalos e mescle com algo prazeroso. Estudo pode ser divertido", conclui.

    FONTE:http://educacao.uol.com.br/noticias/2016/08/01/nao-consegue-se-concentrar-por-muito-tempo-entenda-por-que-isso-nao-e-ruim.htm

Como a educação integral pode formar várias Rafaelas Silva


 Rafaela Silva, nosso primeiro ouro nos Jogos Olímpicos do Rio, tornou-se um símbolo do potencial brasileiro: mulher, negra, nascida na Cidade de Deus. Sofreu inúmeros ataques racistas pelas redes sociais quando foi desclassificada nas Olimpíadas de Londres, o que a deixou deprimida a ponto de quase desistir de sua carreira. Em entrevista a jornalistas, a judoca declarou que espera que seu exemplo possa servir de inspiração para outras crianças brasileiras em situação de vulnerabilidade. "Se essa medalha puder mostrar para outras crianças pobres da favela que uma menina pode sair de lá e virar campeã mundial olímpica, estarei feliz", disse Rafaela.


O caso da judoca Rafaela Silva é exemplar para reafirmarmos que o local onde as pessoas vivem importa


O caso da judoca Rafaela Silva é exemplar para
reafirmarmos que o local onde as pessoas vivem importa.



Sua vitória foi amplamente comentada pela mídia a partir de diversas interpretações, que vão desde o elogio à disciplina militar, uma vez que ela é terceiro sargento das Forças Armadas, até sua superação individual pelo esporte. Alguns elogiaram a ascensão da atleta por sua própria força, enquanto outros relembravam que ela contou com bolsas do governo ao longo da carreira. Todas as interpretações podem ser consideradas verdadeiras, mas quero discutir aqui a importância dos projetos sociais no âmbito da educação para nossas crianças e adolescentes. Como argumentei anteriormente , o esporte tem o potencial de trabalhar diversas habilidades e valores fundamentais para a vida na sociedade contemporânea, e não deve se limitar às aulas de educação física nas escolas.
Rafaela frequentou desde a infância o Instituto Reação, organização da sociedade civil que oferece oficinas educacionais para crianças e adolescentes de 4 a 17 anos participantes do Programa Reação Escola de Judô e Lutas. A iniciativa tem como principal objetivo dar os subsídios necessários para o desenvolvimento de atletas de alto rendimento. As crianças e adolescentes desse programa participam de oficinas educacionais com o intuito de desenvolver suas habilidades sociais, pessoais, produtivas e cognitivas, além de ampliar seus repertórios culturais. Lá, elas desenvolvem projetos interdisciplinares dentro de quatro áreas de atuação: vida cidadã, meio ambiente, arte e cultura e corpo e movimento.
Essa formação de Rafaela enquadra-se no âmbito de uma educação integral, que tem como foco desenvolver a criança ou jovem na sua integralidade -- ou seja, nos seus aspectos cognitivos, físicos, emocionais e sociais. Ao pensarmos nos melhores modelos de educação para os jovens brasileiros, não basta defendermos apenas a ampliação da jornada escolar, com escolas funcionando em período integral -- ainda que esse ponto seja muito importante. É preciso lutarmos por uma educação que veja o desenvolvimento do aluno como um todo, focando não apenas no aprendizado das disciplinas escolares mas também em suas habilidades sociais, pessoais e produtivas, sempre conectadas com os desafios do século 21. Nesse contexto, está o esporte.
O Cenpec tem defendido a educação integral nas suas diferentes modalidades e arranjos como um poderoso instrumento no enfrentamento de nossas enormes desigualdades educacionais. O caso de Rafaela é exemplar para reafirmarmos que o local onde as pessoas vivem importa. É fundamental a implementação de políticas públicas que levem em conta as regiões de alta vulnerabilidade social, como a Cidade de Deus, articulando-se a políticas de saúde, educação, cultura, esportes e assistência social.
Segundo o Observatório do Plano Nacional de Educação, somente 15,7% das matrículas da rede pública de ensino no país são em escolas de tempo integral. Ampliar esta oferta é um dos principais desafios que o Brasil precisa superar. Mas não basta apenas ampliar o tempo que os estudantes ficam na escola. Uma educação integral de qualidade requer políticas que abrangem diversas áreas (como saúde, esporte e cultura), que sejam adaptadas a cada região, façam parcerias com outras iniciativas da sociedade civil e entendam a cidade como um espaço educativo, levando a educação também para fora da sala de aula.
A riqueza da educação integral está nas interações entre a escola, a família, a comunidade e a cidade. Ao lado das disciplinas convencionais ofertadas pela escola, encontram-se oficinas culturais, esportivas, lúdicas, socioeducativas, tecnológicas, etc., envolvendo grupos da própria comunidade, organizações sociais da cidade e espaços ou serviços públicos. Essas políticas podem nos revelar inúmeras Rafaelas que podem nos trazer não apenas o ouro nas Olimpíadas, mas o ouro na vida.

FONTE:http://educacao.uol.com.br/colunas/maria-alice-setubal/2016/08/16/como-a-educacao-integral-pode-formar-varias-rafaelas-silva.htm

Agente educacional vai participar dos Jogos Paralímpicos

O bibliotecário Edevaldo Pereira da Silva, do Colégio Estadual Padre Gualter Farias Negrão, no município de Cruzmaltina, na região do Vale do Ivaí, faz parte da delegação brasileira de atletismo que irá participar dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, que serão realizados entre os dias 7 e 18 de setembro.

Para se dedicar exclusivamente aos treinamentos, o atleta recebeu da Secretaria de Estado da Educação o direito ao afastamento das suas atividades educacionais.

No dia 21 deste mês, Edevaldo se apresenta à seleção brasileira de atletismo, para então dar sequência aos treinamentos e para os últimos preparativos antes das competições. No dia 4 de setembro segue junto com a delegação para a cidade do Rio de Janeiro, onde vai competir na categoria de lançamento de dardos. “O afastamento foi um incentivo muito importante porque vou levar a bandeira da educação para o Brasil e para o mundo. Mostrar o apoio do Estado ao nosso esporte”, disse Edevaldo.

O pedido de afastamento, entre os dias 3 e 20 deste mês, para treinamento, e entre os dias 7 e 18 de setembro, para as competições olímpicas, foi feito pelo presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, à secretária da Educação, professora Ana Seres, que autorizou a liberação do atleta.

“É um incentivo para nossos jovens e orgulho para o nosso estado termos um representante levando a bandeira da educação e da superação para o mundo”, disse Ana Seres.

                                            Edevaldo (centro) sempre praticou atividades esportivas, mas teve que interromper a que mais gostava, jogar futebol, devido a uma displasia na perna direita e problema de má formação no membro inferior da perna esquerda. Mas foi no próprio esporte que o paratleta buscou forças para superar as dificuldades diárias. “O esporte é tudo para mim”, disse.


Edevaldo treina em Londrina, no Norte do Estado, em dois períodos sob a orientação do técnico Cleverson Oliveira da Silva. Na parte da manhã os treinos são dedicados à preparação física, com exercícios de coordenação motora, alongamento e musculação. No período da tarde as atividades são voltadas à parte técnica da modalidade.

O paranaense vai participar das competições de lançamento de dardo na categoria F44 (para amputação simples). “Com a liberação tenho mais tempo para treinar e com certeza vou chegar com um nível físico e técnico maior para competir e isso aumenta a motivação e a expectativa por medalhas”, comemorou.

SUPERAÇÃO - Edevaldo sempre praticou atividades esportivas, mas teve que interromper a que mais gostava, jogar futebol, devido a uma displasia na perna direita e problema de má formação no membro inferior da perna esquerda. Mas foi no próprio esporte que o paratleta buscou forças para superar as dificuldades diárias. “O esporte é tudo para mim”, disse.

O paratleta já participou de outras competições internacionais, colecionando medalhas de ouro em diferentes modalidades. No ano passado, por exemplo, Edevaldo conquistou três medalhas de ouro no Open Internacional de Atletismo da Argentina. Na competição, que reuniu paratletas de vários países, Edevaldo lançou o dardo, garantindo o primeiro lugar na categoria. Na mesma competição, o paranaense foi campeão no lançamento de disco e arremesso de peso. Edevaldo também participou do Open Internacional de Atletismo do Brasil nas edições de 2014, 2015 e 2016.

JOGOS – Os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro começam no dia 7 e encerram no dia 18 do próximo mês. A competição deve reunir cerca de quatro mil atletas de mais de 170 países, que vão competir em 23 modalidades. A delegação brasileira será composta por 278 atletas em 22 modalidades. O atletismo brasileiro estreia nos jogos no dia 8 de setembro.

FONTE:http://www.educacao.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=6596&tit=Agente-educacional-vai-participar-dos-Jogos-Paralimpicos-

Paraná tem menor índice de crianças analfabetas do País

O Paraná apresenta os melhores indicadores do País quando o assunto é analfabetismo infantil. Dados da mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE mostram que o percentual de crianças analfabetas aos sete anos era de apenas 4,8% no Estado em 2014, contra uma média de 21,5% do Brasil. Entre as crianças de 8 e 9 anos, o índice estava em 1,3% contra 7,8% da média brasileira.

Mesmo entre as faixas etárias mais novas (entre 5 e 6 anos), que abrangem a educação infantil, o índice de crianças analfabetas no Paraná também é menor – 52,5% contra uma média nacional de 62,5%.

“O número do Paraná é expressivo porque o nível de alfabetização é muito superior à média brasileira. O resultado reflete o esforço de prefeituras e do governo do Estado, por meio de repasses de recursos, principalmente de impostos, para dar uma educação de maior qualidade para essas crianças”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social), responsável pelo levantamento com os dados da Pnad.

MELHORA - O levantamento também mostra que os números do Paraná melhoraram significativamente nos últimos anos. Em 2009, o Paraná tinha 21 mil crianças de sete anos que não sabiam ler e escrever. Em 2014, esse número tinha caído 62%, para 8 mil. Entre as de 8 a 9 anos, o número de analfabetos caiu à metade, de 8 mil para 4 mil no mesmo período.

A secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres, avalia que o resultado positivo se deve ao sistema de organização da educação. “A municipalização do ensino fundamental facilita o monitoramento da educação das nossas crianças. O município está mais próximo das famílias. Claro que são utilizadas as diretrizes da rede estadual, e além disso existe uma rede de proteção à criança, garantindo que ela frequente a escola: Estado, município, Ministério Público, Conselhos Tutelares, enfim, todos juntos garantem um atendimento melhor às crianças”, afirmou a secretária.


Colégio Estadual Pio Lanteri, em Curitiba, recebendo alunos de escolas municipais para apresentar a equipe pedagógica, o sistema de organização e alguns ambientes do colégio.

                          Colégio Estadual Pio Lanteri, em Curitiba, recebendo alunos de escolas 
                          municipais para apresentar a equipe pedagógica, o sistema de organização 
                          e alguns ambientes do colégio.


“O Estado também fornece todo o suporte durante a transição do estudante da rede pública municipal para a rede pública estadual (do quinto para o sexto ano), tendo uma equipe dedicada a fazer esse trabalho”, explicou Ana Seres.

RANKING – Com apenas 4,8% de crianças analfabetas aos sete anos, o Paraná está bem à frente dos demais Estados. A segunda menor taxa é São Paulo, cujo índice é de 12,7%; e a terceira é Santa Catarina (12%).

No caso da faixa de 9 anos, o Paraná (1,3%) é seguido pelo Rio Grande do Sul e Minas Gerais, ambos com 2,5%. Na educação infantil, o Estado supera Rio de Janeiro (57,6%) e São Paulo (57,4%).

A realidade do Paraná contrasta com o restante do País. A meta do Ministério da Educação (MEC), estabelecida no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, é de que todos os estudantes devem estar alfabetizados ao fim do 3º ano do ensino fundamental, aos 8 anos. Mas, ainda assim, em termos nacionais, quase 8% das crianças não sabem ler e escrever nessa idade.

Em alguns Estados, o índice de crianças analfabetas ainda é muito alto, mesmo no ensino fundamental. A pesquisa mostra que no Maranhão 27,7% das crianças entre 8 e 9 anos ainda não sabem ler e escrever; no Piauí, esse índice é de 21,1%; e em Alagoas, 19%.
De acordo com o IBGE, o Brasil ainda tem 8,3% de cidadãos – 13,2 milhões de pessoas com 15 anos ou mais que não leem nem escrevem — o que faz com que o País não tenha atingido meta da ONU que estabelecia que chegasse a 2015 com 93,5% da população alfabetizada.

FONTE:http://www.educacao.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=12982&evento=3354