sexta-feira, 29 de maio de 2015

'Professores reclamam mais do medo dos alunos que do salário', diz psiquiatra...

Agressões de alunos são principal motivo de doenças psicológicas entre educadores, afirma Lenine da Costa Ribeiro


À frente de sessões de terapia em grupo para professores da rede pública há mais de 25 anos, o psiquiatra Lenine da Costa Ribeiro diz que as agressões físicas e verbais vindas de alunos são os principais motivos de doenças psicológicas entre os educadores que recorrem ao divã.

Divulgação/Iamspe/BBC
Ribeiro é médico do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de SP
Segundo o médico do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe), seis em cada dez professores não conseguem mais voltar às salas de aula após enfrentarem episódios de agressões graves - como humilhação, ameaças e ataques físicos.
De acordo com Ribeiro, assumindo cargos de "readaptação", como funções na secretaria ou na biblioteca escolar, esses educadores tendem a ser vistos como figuras menos importantes do que aqueles que seguem dando aulas.
Desinteresse pela vida, depressão, perda de memória e problemas de cognição são algumas das consequências da violência no cotidiano das escolas, diz o psiquiatra. Leia, a seguir, a entrevista com o médico do Iamspe.
A violência na escola é um tema recorrente nas sessões de terapia?Lenine da Costa Ribeiro - O medo dos alunos, as situações de agressão e humilhação e a sensação de impotência são as queixas mais comuns nas reuniões. Fala-se sempre sobre salário ou infraestrutura das escolas, mas a insegurança do professor em relação aos alunos é um tema bem mais frequente. Os professores reclamam mais do medo que do salário.
Quais são suas consequências para a saúde dos professores?Surgem transtornos de ansiedade generalizada. O estresse pós-traumático é um agravamento importante da saúde mental e leva a sintomas como pânico em diferentes níveis, falta de interesse pela vida, depressão, perdas de memória, dificuldades de cognição e fobias distintas. São sintomas que não respondem rápido aos tratamentos e que por isso costumam ser longos, assim como os períodos de afastamento, que chegam a durar mais de um ano.
Como é esse tratamento?Primeiro, com medicação. Antidepressivos e neuromoduladores. O tratamento medicamentoso tenta abreviar o sofrimento o mais rápido possível, mas também são necessários pelo menos dois anos de monitoramento. Neste período o professor participa de sessões de psicoterapia feitas em grupo, onde todos compartilham e discutem experiências. Muitos deles são afastados das escolas até que consigam se recuperar.
Quais são os principais relatos compartilhados nas sessões?
Há pessoas que tinham grande capacidade de dar aulas, articulação didática, e que ficaram completamente apáticas. O mais frequente é a incapacidade do professor de dar aula porque está sendo impedido agressivamente. Ele não consegue mais se impor e perde toda a autoridade diante da turma. Ameaças também são frequentes, não são só ameaças contra a vida, mas contra o patrimônio da pessoa, como esvaziar os pneus do carro, por exemplo. O maior medo é sofrer reprimendas na rua, depois das aulas, fora da escola.
Algum caso que o tenha marcado?
Uma professora tinha advertido um aluno em sala. Na reunião de pais, a família, particularmente o pai, foi muito intensamente agressivo no auditório repleto de pessoas. Seu discurso era raivoso e acusador. Depois desse evento, ela nunca mais pode funcionar da mesma maneira. A maneira agressiva com que ele tentou tirar satisfações foi tão hostil e a estressou de tal forma que essa a professora nunca mais conseguiu dar aulas. A humilhação é tão dolorosa quanto a agressão física. São várias as formas de violência.
Pode falar sobre estas diferentes formas de agressão?A violência física não costuma ser tão explícita, ela é menos comum. Na rotina mesmo estão as agressões verbais, a desconsideração, um desrespeito profundo à condição do professor. O que acontece é uma descaracterização de seu papel. O educador, aquela pessoa que seria central e determinante na construção de um sujeito, de um indivíduo, de uma personalidade, é tirado de seu lugar. Isso é muito grave, tem consequencias muito importantes, porque cada agressão afeta não só a relação do professor com o agressor, mas também com todos os demais alunos.
É comum que os professores extravazem este estresse agressivamente sobre os alunos?
Quem está limitado não costuma criar enfrentamentos. Essas pessoas costumam ter respostas mais apáticas, por conta da ansiedade, da depressão. Isso tudo acaba colocando o professor numa situação de limitação e quase sempre quem está limitado não consegue entrar em situações de enfrentamento.
Como é o retorno destes professores à sala de aula?
O que vejo nesses casos é que o retorno acontece quase sempre de forma readaptada, e não à sala de aula. Uma porcentagem importante, em torno de 60% dos pacientes, volta para a escola ocupando funções administrativas, ou na biblioteca, na secretaria. A readaptação é às vezes a única maneira de dar continuidade ao cargo. Este retorno é muito difícil.
Como as escolas costumam reagir aos pedidos de afastamento?Posso falar sobre o momento do retorno. Os readaptados dizem sempre sofrer algum tipo de prejuízo. Isso acaba se tornando parte da própria condição social deles. Acabam sendo vistos como uma posição de menos valia, o que causa baixa autoestima. É como se eles passassem a ter menos valor do que aqueles que estão lecionando.

Professora vítima de agressão em MG será transferida; futuro de aluno é incerto...

Vídeo filmado por alunos mostra professora sendo agredida por adolescente de 14 anos dentro de biblioteca. Jovem chega a passar a mão nas nádegas e tocar os seios da docente

A agressão foi filmada por alunos no mês passado e se espalhou pelas redes sociais há pouco mais de uma semana. O vídeo já foi visto mais de 1,5 milhão de vezes – repercussão sem precedentes para a cidade de apenas 2 mil habitantes no vale do Jequitinhonha.
Segundo a Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais (SEE), a decisão pela transferência foi tomada em comum acordo entre professora, direção da escola e especialistas da secretaria. A pasta, entretanto, afirma não ter detalhes sobre quando isso acontecerá, nem sobre a escola de destino da profissional.
Já o futuro do aluno é incerto. A BBC Brasil apurou que o adolescente é atendido há dois anos por assistentes sociais do Estado e recebe ajuda psicológica há três, no Centro de Assistência Psicossocial (CAPs) local.
No ano passado, ele chegou a ser internado após agredir um homem com um tijolo.
Segundo a SEE, para que o aluno seja transferido para outra escola, é necessário o consentimento da família. Além disso, é preciso que existam vagas disponíveis em colégios próximos à residência do estudante - algo pouco provável na pequena cidade de Araçuaí.
"A Secretaria de Estado de Educação tem como princípio a inclusão do estudante e não a exclusão, garantido o direito à educação pública, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)", afirmou a pasta, em nota, à BBC Brasil.
Como o ECA garante o direito à educação para menores de idade, alunos da rede pública não podem ser expulsos, como ocorre em casos extremos na rede privada.
A regra não é exclusividade brasileira. No Reino Unido, por exemplo, alunos violentos de colégios públicos só podem ser expulsos se tiverem vaga assegurada em outra escola na região.
Descompasso
"É mais habitual a professora sair da escola do que o aluno sair, diante de casos como estes", disse à BBC Brasil o pedagogo Luciano Campos da Silva, professor da Universidade Federal de Ouro Preto e especialista em Sociologia da Educação, horas antes de a reportagem descobrir que a professora de fato seria transferida.
Ele afirma que as instituições envolvidas em casos como o registrado em Araçuaí – governo, Polícia, Ministério Público e Defensoria Pública – "têm um tempo de ação" até que decisões efetivas sejam tomadas e transformações sejam percebidas.
"A questão é que a escola não tem este tempo. Tem aula todos os dias. Professores, direção e aluno estão diariamente ocupando o mesmo espaço", explica. "Em casos extremos como este, se não há outra escola para transferência, se o aluno é reincidente e se não há mobilização efetiva do Estado e da Justiça, resta à comunidade se mobilizar."
Foi o que ocorreu nesta quarta-feira. Um protesto organizado por professores, alunos e moradores vestidos de preto percorreu ruas da cidade e terminou na portaria da escola onde a agressão foi filmada.
Os muros do colégio foram cobertos com lonas pretas pelos manifestantes, que pressionam o governo estadual por providências práticas. Mais do que punição ao estudante, os manifestantes pediam mais atenção do governo estadual à precariedade das escolas da região.
Simultaneamente ao protesto, duas profissionais enviadas pelo governo mineiro à cidade realizavam reuniões com os envolvidos no caso.
Complexidade
As representantes do governo mineiro se encontraram com o aluno, o pai e a mãe do jovem, com a professora, junto a seu advogado e sua mãe, e com professores e a direção da escola - além de técnicos de Saúde e de Assistência Social do Estado.
Os encontros darão origem a "um plano de atendimento ao estudante e sua família", segundo a SEE - que não informa quando ele estará pronto, nem quais pontos serão abordados. "O foco da atuação da SEE é sempre o educacional e o preventivo", explica a Secretaria de Educação.
No vídeo filmado pelos alunos do colégio mineiro, o jovem agressor chega a passar a mão nas nádegas e tocar os seios da professora – ao fundo, escutam-se os risos de outros estudantes.
"O caso em Araçuaí é complexo e as medidas a serem tomadas devem ser intersetoriais e atenderem tanto o direito do estudante quanto o da professora envolvida", afirma o governo de Minas, que também promete um "plano de mediação de conflitos específico para a escola".
Procurado, o Ministério da Educação, em Brasília, afirmou que "a responsabilidade pela educação básica e pela gestão das redes de ensino é de Estados e municípios", e disse que apoia, desde 2011, projetos de extensão "em direitos humanos, prevenção e enfrentamento ao preconceito, à discriminação e à violência no ambiente escolar".

Especialistas dão dicas para você resolver seu primeiro cubo mágico

Todos os aficionados por cubos mágicos já foram como a gente. Quero dizer que eles também já pegaram o brinquedo e acharam impossível resolver aquilo. Bem, de fato, sem nenhum tipo de orientação, a tarefa é sobre-humana.
Nem mesmo os campeões souberam resolver o cubo sozinhos. Mas, calma, antes de sair por aí gritando por ajuda (ou procurando tutoriais na internet), o UOL Educação resolveu dar uma mãozinha. No fim deste texto, há um tutorial em vídeo feito pelo especialista Rafael Cinoto. Aliás, ele mesmo, que é um dos melhores do mundo na categoria de resolver cubo mágico usando apenas os pés, dá uma dica importante.
"Eu sempre digo que se a pessoa quer montar o cubo, ela pode tentar montar uma face sozinha", explicou. É, mais do que isso, é quase impossível descobrir sozinho.
O campeão Christian de Sena também tem uma dica. Simples, é verdade, mas valiosa para você que já esteve prestes a quebrar um cubo mágico de ódio por não conseguir resolvê-lo.
"Não desista na primeira tentativa. Ter paciência é fundamental", contou.  "E depois, procure um tutorial na internet. Eu aconselho um vídeo que é bem mais fácil do que um texto muito longo", completou.
Segundo os dois especialistas, qualquer pessoa consegue resolver um cubo mágico utilizando a técnica adequada. Desde uma criança até um idoso. Aliás, uma das coisas mais legais da brincadeira é essa: agrega gente de todas as idades.
Segundo Cinoto, o método mais indicado para quem está começando é o de camadas, justamente o que ele ensina nos vídeos abaixo.
"Basta dedicar de 3 a 4 horas de estudo com um cubo em mãos que você é capaz de resolver. Aliás, com este método, você vai demorar de dois a três minutos na resolução", disse. "Existem outros métodos, mais avançados, mas que recomendo apenas para iniciados", afirmou.
Por sinal, é bom deixar claro que o começo deve ser feito com aquele cubo mágico clássico, o chamado 3x3x3 (três fileiras e três colunas). Cinoto também ensina, em seus vídeos, a resolver cubos mais complexos.

E aí, mãos à obra? E não se esqueça de comentar, caso tenha conseguido resolver seu cubo pela primeira vez. 

"Não podemos desistir da inclusão", diz mãe de aluno com síndrome rara

Depois de tentar matricular seu filho de 8 anos, portador de uma síndrome neurológica rara, em cinco escolas particulares da zona sul do Rio de Janeiro, a técnica em radiologia Sheila Veloso, de 35 anos, recorreu a uma escola pública. Ela acreditava que na unidade, indicada por amigos, seria possível a inclusão de Pedrinho. A criança, portadora da síndrome de Cornélia de Lange, necessita de acompanhamento constante por ter leve grau de autismo e algumas limitações físicas.
Segundo contou a mãe, ao procurar a Escola Municipal Pedro Ernesto, na Lagoa, no início deste ano, ela foi orientada pela direção da escola a pagar pelos serviços de uma "facilitadora", que acompanharia seu filho em todas as atividades da unidade escolar. O serviço custava R$ 1 mil mensais.
"A diretora me pediu que providenciasse alguém para cuidar do meu filho na escola, me mostrou uma facilitadora que acompanhava uma outra criança. Quando perguntei para a menina quem pagava o salário dela, ela me disse que era a mãe da criança, não era a escola. No início eu até queria pagar uma pessoa para acompanhar meu filho no horário que ele tivesse no colégio. Não me importo. O problema foi que não encontrei ninguém para isso", conta a mãe de Pedrinho.
Por falta de uma facilitadora, a criança só frequentou a escola durante duas semanas, no início deste ano. Depois teve que sair.
Segundo a mãe, a iniciação do filho na escola foi uma conquista da família, já que só recentemente Pedrinho foi considerado apto a frequentar o ambiente escolar. A criança faz acompanhamento com fonaudiólogo e terapeuta ocupacional.
"A terapeuta me explicou que o objetivo da escola para ele é socializá-lo, ensiná-lo a dividir. Não é para ele aprender a ler, nem fazer prova de matemática. Eu acreditei que a abordagem seria melhor, mas não foi. A verdade é que as escolas estão preocupadas com o resultado final, com o Enem e etc. Uma criança isolada não vai conseguir acompanhar aquele grupo e acaba ficando para trás", desabafou.
Incentivada por amigos, Sheila resolveu dar visibilidade ao caso por meio de um abaixo-assinado virtual que já conta mais de 10 mil apoiadores.
Mãe de outros dois filhos – uma menina de 6 anos e um bebê de 1 ano e 3 meses –, Sheila diz que conhece outros casos de crianças com necessidades especiais que tem dificuldade de ser acolhidas na escola.
"A gente paga as nossas contas, paga imposto, por isso a gente tem que cobrar o melhor para os nossos filhos. Afinal de contas, eles só tem a gente para lutar por eles. Não temos que ficar caladas não, porque você não pode ficar deixando seu filho dentro de casa. As crianças tem que conhecer o mundo. Não podemos desistir dos nossos filhos, não podemos desistir de incluir nossos filhos na escola", aconselhou.
A secretária municipal de Educação, Helena Bomeny, negou, em conversa com oUOL, que os pais dos alunos com necessidades especiais têm que arcar com o pagamento de mediadores ou facilitadores para manter os alunos na escola.
"Isso não existe (...) O que acontece é que os pais podem botar voluntários. inclusive nós temos na rede 2.200 estagiários e voluntários que atuam como mediadores e fazem trabalho junto com o professor. Esse tipo de valor nos surpreendeu, mas não sabemos como isso se passou. Não é nosso padrão", afirmou a secretária.
Ela admitiu que a escola onde Pedrinho foi matriculado não tinha um mediador voluntário, mas a situação já está sendo contornada.
"A CRE (Coordenadoria Regional de Educação) e a direção já acionaram a ida de um mediador para essa escola. Enquanto isso, o Instituto Helena Antipoff (referência nacional em deficiência e altas habilidades) mandou um professor itinerante para a escola. Houve um mal entendido, e a gente já vai ter uma reunião com a mãe nesta sexta-feira (29)", prometeu a secretária.
A intenção, segundo ela, é que o menino volte a frequentar a escola na próxima segunda-feira (1º). 

Solidariedade e diversidade

Algumas iniciativas mostram a crescente atenção de pessoas e instituições para temas que não podem passar em branco. Seja para motivar a solidariedade, seja para reafirmar a importância da sustentabilidade. Não só nos eixos da economia e proteção ao meio ambiente, mas também nos de valorização da diversidade cultural e social. Vamos a elas:
  • Ajuda ao Nepal
A ONU reclama que a ajuda humanitária ao Nepal ainda é insuficiente, mas nem todos estão inertes. Três jornalistas, que se encantaram com o país e o seu povo quando lá estiveram, resolveram ajudar com um projeto diferenciado.
Mariana Tavares, Heda Wenzel e Ana Beatriz Freccia decidiram contar suas histórias em livro e, depois, enviar o lucro da venda para ONGs de ajuda humanitária no Nepal. Elas contam com o apoio da Bookstart, em ação decrowdfunding para obter financiamento coletivo para a obra.
O livro "Juntos pelo Nepal: a esperança que supera a tragédia" está em fase de pré-venda. Trará relatos e fotos de pessoas de todo o mundo que visitaram o Nepal. O projeto tem 60 dias para ser viabilizado financeiramente. Caso isso não ocorra, o dinheiro arrecadado será devolvido para os investidores.
Para quem quiser ajudar, o link: www.bookstart.com.br/juntospelonepal traz mais informações.
Prêmio Nacional da Biodiversidade
O Ministério do Meio Ambiente comemorou o Dia Internacional da Biodiversidade em 22 de maio com a entrega de troféus aos vencedores da primeira edição do Prêmio Nacional da Biodiversidade.
O prêmio é importante porque incentiva projetos de pesquisa que tenham o propósito de melhorar ou manter o estado de conservação das espécies da biodiversidade brasileira.
Essa primeira edição homenageou o ambientalista Paulo Nogueira Neto, pioneiro defensor do meio ambiente no Brasil e premiou projetos em seis categorias: Academia, Empresa, Imprensa, ONGs, Sociedade Civil e Júri Popular.
O projeto "Conservação do peixe-boi amazônico na Amazônia brasileira", apresentado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, foi duplamente premiado nas categorias Academia e Júri Popular. A participação popular, pela internet, registrou 63 mil votos, o que reafirma que o brasileiro está cada vez mais consciente da necessidade de defendermos nossa biodiversidade.
Para saber mais sobre os outros projetos premiados, o caminho é o site do Ministério: www.ministeriodomeioambiente.gov.br
 "Africa Africans"
Entre muitos outros motivos para ser lembrado, desde 1972 o dia 25 de maio passou a ser comemorado como o Dia da África em reconhecimento da ONU pela União Africana.
Quem mora em São Paulo, ou estiver de passagem pela cidade até 30 de agosto, não pode perder a exposição "Africa Africans" de arte contemporânea no Museu Afro Brasil que fica dentro do Parque Ibirapuera. O acervo do museu por si só já vale uma visita. Agora, temos a oportunidade de uma nova visão do continente pelas obras de artistas que vivem a África de nossos dias. O ingresso é gratuito e o site do museu é: www.museuafrobrasil.org.br
Dia Nacional da Adoção
O 25 de maio também foi lembrado no país como o Dia Nacional da Adoção e é da Laramara, a Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual, o triste registro de que apenas 7,7% dos candidatos à adoção aceitam crianças com necessidades especiais.
Segundo a instituição, o Cadastro Nacional de Adoção (CNA) possui 33.596 nomes de pretendentes, mas apenas 2.617 deles estão dispostos a adotar uma criança com problemas de saúde ou deficiência. Enquanto isso, 1.259 menores de idade com alguma necessidade especial estão na fila de espera.
Para Anderson de Almeida, assistente social da Laramara, a falta de informação é um dos grandes obstáculos que tornam essas crianças invisíveis, afastando delas as pessoas que querem fazer uma adoção.
Para saber mais sobre a Laramara, o site é: www.laramara.org.br
* Homenagem a Engel Paschoal (7/11/1945 a 31/3/2010), jornalista e escritor, criador desta coluna.